Coreia do Norte e outros países são suspeitos de atacar Sony
Investigadores americanos estão analisando vários suspeitos, entre eles a Coreia do Norte, em inquérito sobre ataque cibernético à Sony
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 20h42.
Washington/Boston- Investigadores dos Estados Unidos estão analisando vários suspeitos, entre eles a Coreia do Norte , em um inquérito sobre um ataque cibernético à Sony Pictures Entertainment que derrubou os sistemas de computadores da empresa durante mais de uma semana, de acordo com uma autoridade da segurança nacional familiarizada com a investigação.
O funcionário, que pediu anonimato, disse à Reuters nesta terça-feira que a investigação forense está em seus estágios iniciais e que nenhum suspeito claro surgiu até agora.
Mas afirmou que múltiplos suspeitos estão sendo avaliados, incluindo o governo norte-coreano, outras nações e entidades particulares.
A invasão, desencadeada em 24 de novembro, forçou a Sony Pictures Entertainment a desligar sua rede interna de computadores. Os empregados tiveram que recorrer a papel e caneta para conduzir os negócios.
Os porta-vozes da polícia federal norte-americana (FBI, na sigla em inglês) e do Departamento de Segurança Interna, que investigam a violação, não quiseram comentar o assunto.
Representantes da unidade de entretenimento da Sony Corp, sediada na Califórnia, recusaram-se a comentar a extensão da violação ou discutir quem suspeitam estar por trás do ataque.
Em 28 de novembro, o site de notícias de tecnologia Re/code relatou que a Sony está investigando se hackers trabalhando para o governo da Coreia do Norte são responsáveis pelo ataque como represália pelo apoio da empresa ao filme "A Entrevista".
O filme, que deve ser lançado nos EUA e no Canadá em 25 de dezembro, é uma comédia sobre um complô da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA, na sigla em inglês) para assassinar o líder norte-coreano, Kim Jong Un.
Pyongyang criticou a produção, que chamou de “um ato de guerra”, em uma carta ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, em junho.
Um dos efeitos que deve se intensificar ainda mais com a expansão da internet é a aproximação e a cooperação entre pesssoas de diversas partes do mundo. "Veremos mais amizades, romances, equipes e trabalhos em grupo globais", afirma Bryan Alexander, do Instituto Nacional para Tecnologia na Educação Liberal, dos EUA.
Além de influenciar as decisões, a coleta constante de dados por meio de dispositivos online terá outro efeito colateral. Ela permitirá a detecção precoce da propensão a certas doeças. Nesta missão, os gadgets de computação vestível ou wearables (como o Google Glass) terão papel essencial. É esperar para ver.
"Tudo - rigorosamente tudo - vai estar à venda online", afirmou ao PRC Llewellyn Kriel, editor da TopEditor International Media Services. A consequência disso é um mundo menos seguro, no qual preservar a própria privacidade pode se tornar difícil. Muitos especialistas acreditam que a internet deve seguir esta tendência.