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Copa do Mundo faz tráfego de dados na internet bater recorde

Jogo entre Estados Unidos e Alemanha pela Copa gerou fluxo de 6 terabytes por segundo, diz a Akamai. É o maior tráfego já registrado na rede da empresa

Torcedores americanos: fluxo de dados online registrado por Akamai encheria 540.000 CDs por minuto (Lucy Nicholson/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 11h17.

São Paulo - A internet registrou a maior transferência de dados de sua história ontem, segundo dados da empresa Akamai. Tudo por conta do jogo entre Estados Unidos e Alemanha, realizado em Pernambuco.

De acordo com a Akamai, empresa responsável pela entrega de cerca de um quarto dos dados que circulam na internet, a média de fluxo registrada em seus servidores durante a partida da Copa do Mundo foi de 6 terabytes por segundo.

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Para se ter uma ideia, é como se 540 mil CDs estivessem sendo baixados por minuto na internet. O número impressiona, mas se justifica pelo enorme número de americanos que assistiram ao jogo via streaming por se encontrarem em horário de trabalho.

Desempenho

No geral, a rede atendeu bem aos usuários. Mas alguns sites tiveram problemas em lidar com a grande demanda - como o da ESPN . A transmissão de TV online da partida pelo portal da emissora americana teve momentos de instabilidade no primeiro tempo.

Ao todo, 1,7 milhão de pessoas assistiram a partida só por meio do site deste canal de TV . "A internet raramente é testada assim num evento esportivo", afirmou no Twitter Kristie Adler, relações públicas da ESPN.

Antecedentes

Antes do recorde de fluxo de dados registrado durante EUA e Alemanha, o pico de tráfego da Akamai durante a Copa era o jogo Brasil e México - realizado na última segunda. Durante a partida, cerca de 4,6 terabytes por segundo foram acessados nos servidores da empresa.

De acordo com a Akamai, apenas eventos como o lançamento do Xbox One e o casamento do Príncipe William com a princesa Kate haviam gerado tráfego de dados na mesma proporção que a Copa 2014. Ambos aconteceram no ano passado.

Na opinião dos especialistas, o fenômeno tende a se intensificar nos próximos dias - uma vez que os EUA estão na segunda fase do mundial. Eles já esperam uma nova quebra de recorde na próxima terça, quando a seleção americana enfrenta a Bélgica pelas oitavas de final.

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