Tecnologia

Conheça o Olli 2.0, automóvel do futuro que é impresso em 3D

Local Motors desenvolve versão aprimorada de ônibus elétrico autônomo para circular em hospitais, universidades e bases militares

Tecnologia: conheça o novo veículo autônomo que atua de acordo com as necessidades do usuário (Local Motors/Reprodução)

Tecnologia: conheça o novo veículo autônomo que atua de acordo com as necessidades do usuário (Local Motors/Reprodução)

ME

Maria Eduarda Cury

Publicado em 4 de setembro de 2019 às 11h55.

Última atualização em 4 de setembro de 2019 às 11h58.

São Paulo - Em 2016, a fabricante americana de automóveis Local Motors lançou a primeira versão do Olli, um tipo de ônibus autônomo em formato retangular que funciona com eletricidade. O veículo foi projetado para ser utilizado em ambientes que pedem baixa velocidade, como campus de universidades, hospitais e bases militares. Recentemente, a empresa lançou a segunda versão do automóvel: Olli 2.0, que apresenta o mesmo formato, de maneira geral, e uma velocidade máxima de 40 quilômetros por hora.

Os dois carros autônomos, que são bastante parecidos, possuem o formato de uma cápsula retangular alta, faróis grandes e janelas que estão envoltas por uma moldura arredonda. Mas em questão de performance e processo de fabricação, o segundo modelo é mais atualizado que o primeiro. O Olli 2.0 possui um alcance maior que o original, podendo percorrer até 160 quilômetros utilizando uma única carga elétrica. E o processo para produzir o veículo se tornou mais eficaz, de forma que o irmão do Olli agora é 80% impresso em tecnologia 3D.

O veículo também possui dois novos assentos em relação ao anterior, iluminação programável e a possibilidade de o próprio cliente desenvolver, em conjunto com a empresa, o seu veículo. Com um novo sistema que permite que o usuário descreva suas necessidades e conduza a personalização do interior do carro, o cliente tem liberdade para escolher as suas preferências antes de receber o produto.

A empresa almeja que seu veículo autônomo seja utilizado em universidades, e não pretende – num futuro previsível – levar seus veículos às ruas de grandes cidades.

Confira abaixo um vídeo produzido pelo portal de negócios TechCrunch sobre o veículo:

yt thumbnail

A parte externa do Olli 2.0 também é mais moderna do que a de seu antecessor: existe uma tela na parte frontal e uma na traseira para servir como espelho e permitir que quem esteja dentro possa visualizar se existem pedestres na frente ou atrás do automóvel. Além disso, o veículo possui um sistema de áudio, que contém aparelhos de som como microfones, amplificadores e alto-falantes, a fim de melhorar a experiência do usuário para realizar uma ligação ou escutar música durante o trajeto.

O usuário do veículo também poderá incluir as tecnologias de realidade aumentada (AR) ou realidade virtual (VR) para personalizar o interior e entreter o cliente. O carro também pode ser montado de acordo com as necessidades de cada cliente. Se um hospital, por exemplo, desejar mais camas do que assentos no Olli 2.0, a companhia se compromete em produzir um espaço interno de acordo com os pedidos.

Atualmente, o Olli 1.0 está sendo utilizado em alguns campus e bases militares dos Estados Unidos, como nos estados de Virgínia e Califórnia. A versão 2.0 ainda começará a ser entregue para os compradores a partir desse semestre, de forma que a versão inicial deve parar de ser produzida assim que os pedidos dos clientes forem finalizados. A Local Motors, que possui sua sede na cidade de Phoenix, Arizona, está estudando construir mais uma pequena fábrica na Europa, exclusiva para a fabricação de veículos Olli.

Além da empresa norte-americana, outras companhias também estão investindo em tecnologia para a produção de automóveis. A empresa americana automotiva Tesla, a companhia de carros autônomos GM Cruise e a prestadora de serviços de transporte eletrônicos Uber estão investindo na produção de robôs-táxis específicos para circulação em grandes metrópoles.

Acompanhe tudo sobre:CarrosCarros autônomosEstados Unidos (EUA)Transportes

Mais de Tecnologia

Telegram se torna lucrativo após 11 anos, mas enfrenta críticas globais sobre moderação de conteúdo

Proibição do TikTok nos EUA pode deixar 'buraco' no setor de compras via redes sociais

Irã suspende bloqueio ao WhatsApp após 2 anos de restrições

Qualcomm vence disputa judicial contra Arm e poderá usar licenciamentos da Nuvia