sexo-google (iStock)
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2014 às 09h36.
Última atualização em 24 de maio de 2021 às 16h14.
Procure "blow job" no Google e a primeira referência mais picante será na quinta página mais especificamente, o link que leva à categoria "blow job" do XVideos (o link é +18). Até lá, você vai esbarrar em entradas que se referem a "blow job" de uma maneira mais, digamos, amena: dicas de como fazer boquete na Cosmopolitan; "Blow Job", filme de Andy Warhol de 1963; o Autoblow, uma duvidosa máquina que promete realizar o sexo oral perfeito.
O Google é pudico. E está cada vez menos ligado à pornografia online, inclusive vetando publicidade ligada a sexo. Isso não agrada algumas pessoas, como os cinco ex-funcionários que agora trabalham no Boodigo.
Boodigo é resultado de uma sociedade entre a Wasteland, uma produtora de filmes pornôs especializada em BDSM, e a empresa de tecnologia 0x7a69, que abriga muitos "refugiados do Google", de acordo com Colin Rowntree, diretor da Wasteland.
Ao Betabeat, Rowntree afirma que "é uma coisa covarde o que está acontecendo nos últimos anos as empresas mainstream que têm seus investidores ou estão com oferta pública tentam se distanciar completamente do entretenimento adulto." Por isso, Rowntree e os gênios que já fizeram parte do seleto time de programadores do Google estão planejando uma ferramenta de busca exclusiva para a pornografia.
Além de trazer apenas entradas ligadas a sexo, o Boodigo se compromete a oferecer apenas resultados de conteúdos não piratas e livres de vírus. E melhor: sem colher informações pessoais dos usuários com a finalidade de vender publicidade. Boodigo não usa cookies ou outra ferramenta de coleta de dados.
Rowntree explica que, sem coleta e venda de dados de usuários, Boodigo pode se sustentar por meio de venda de espaços publicitários baseados nas palavras-chave digitadas pelos usuários, da mesma forma que o Adwords funciona.
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