Tecnologia

Conexão móvel no Brasil teve média de 1,1 Mbps no 1º tri

Estudo comparou a performance de 84 operadoras celulares no mundo e analisou mais de 733 milhões de endereços IPv4 em 243 países

Considerando todas as 84 operadoras analisadas, a velocidade média variou de 0,4 Mbps, em uma provedora nigeriana, a 8,6 Mbps, em uma operadora russa (Bloomberg)

Considerando todas as 84 operadoras analisadas, a velocidade média variou de 0,4 Mbps, em uma provedora nigeriana, a 8,6 Mbps, em uma operadora russa (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 12h22.

São Paulo - A conexão à Internet por meio de redes móveis no Brasil teve uma velocidade média de 1,1 Mbps no primeiro trimestre deste ano, de acordo com estudo realizado pela Akamai, que comparou a performance de 84 diferentes operadoras celulares no mundo e analisou mais de 733 milhões de endereços IPv4 em 243 países.

No Brasil, foi acompanhado o desempenho de duas operadoras móveis conectadas à plataforma da Akamai. Seus nomes são mantidos em segredo. Uma delas, identificada no estudo como BR-1, teve uma velocidade média de 0,9 Mbps e uma média de pico de 8,8 Mbps durante o primeiro trimestre. Outra, identificada como BR-2, registrou velocidade média de 1,3 Mbps e pico médio de 11,6 Mbps. Para os cálculos, a Akamai levou em conta os acessos de smartphones, tablets e laptops, desde que feitos na rede celular, e não via Wi-Fi.

Considerando todas as 84 operadoras analisadas, a velocidade média variou de 0,4 Mbps, em uma provedora nigeriana, a 8,6 Mbps, em uma operadora russa. Apenas nove teles móveis tiveram uma média trimestral superior a 4 Mbps, o que poderia ser classificado efetivamente como banda larga. A grande maioria, ou 64 delas, ficou entre 1 Mbps e 4 Mbps. E 11 estiveram abaixo de 1 Mbps. O maior pico médio foi registrado em uma operadora de Hong Kong: 45,6 Mbps.

Navegadores

A Akamai também comparou o uso de navegadores em dispositivos móveis em quantidade de requisições de páginas entre janeiro e março. Foi notada uma diferença significativa entre a primeira e a segunda metade do trimestre, com crescimento do Android Webkit em detrimento do Apple Mobile Safari. Na primeira metade do período, o Android Webkit respondeu por 41% das requisições e o Apple Mobile Safari por 38%. Na segunda metade, o Android Webkit subiu para 44% e o Safari caiu para 30%.

Se a conta considerar também as requisições feitas via Wi-Fi, os números mudam completamente, a favor do Safari. No primeiro trimestre. 60% dos pedidos vieram do navegador da Apple e entre 20% e 30%, do Android Webkit

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