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Concorrente do YouTube busca fazer acordo com o Google

O MySpace busca expandir seu acordo de publicidade com o maior site de busca do mundo

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h43.

O site de compartilhamento de vídeos MySpace.com, no seu esforço para alcançar o YouTube, está buscando expandir o seu relacionamento com o Google. O presidente-executivo da Google Eric Schmidt e o vice-presidente de publicidade e vendas Tim Armstrong devem se encontrar nesta semana com o presidente Rupert Murdoch e os executivos da News Corp., dona do site MySpace, em Los Angeles para discutir novas parcerias.

De acordo com o americano The Wall Street Journal, existe uma possibilidade de que eles ampliem o acordo recentemente assinado com o Google para incluir publicidade em vídeo na web. "Se encontrarmos meios de trabalhar com eles ou fazer uma integração, seria ótimo para nós", disse o chefe da divisão de mídia interativa da News Corp. Fox, Ross Leninsohn. O convite acontece poucos dias após a compra do YouTube pelo Google por 1,65 bilhão de dólares, marcando a presença do site de buscas na área de web-vídeo.

A manobra pode ter significado uma ameaça em potencial para o MySpace, seu concorrente direto. Ao mesmo tempo, no entanto, os competidores estão interligados. O YouTube recebe uma parte substancial da sua audiência dos usuários do MySpace, que fazem links para o YouTube através das suas páginas no MySpace.

Segundo uma fonte por dentro do assunto, os executivos da News Corp. já tinham manifestado interesse pelo YouTube e tentaram participar do processo de venda do site quando ficaram sabendo do interesse do Google, mas não tiveram resposta. Como reação, os executivos chegaram a pensar em cortar os links do MySpace com o YouTube.

O Google e o MySpace assinaram recentemente um acordo para fornecer tecnologia de busca em troca de espaço publicitário no MySpace e outros sites da News Corp. nos próximos anos. O pacto, no entanto, não inclui a publicidade em vídeo, que se encontra em alta por ter um alcance algumas vezes maior que a TV. Apesar de o YouTube ainda não usar a publicidade entre os vídeos do site, o seu co-fundador Steve Chen manifestou o interesse de explorar essa modalidade.

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