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Como o Xbox mais barato pode sacudir a guerra dos consoles

Na luta entre a Sony e a Microsoft por conquistar os corações e as mentes dos jogadores, a empresa japonesa tinha uma vantagem, que mudou agora

Xbox One: agora, um Xbox padrão custa US$ 50 a menos que um Playstation padrão (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 20h16.

Na luta entre a Sony e a Microsoft por conquistar os corações e as mentes dos jogadores, a Sony tinha uma grande vantagem: o Playstation 4 era mais barato que o Xbox One . Mas agora as coisas mudaram.

O Xbox avançou gradualmente para os preços mais baixos, e uma das coisas que a Sony não anunciou na E3 neste ano foi uma redução de preços que acompanhasse esse ritmo.

Agora, um Xbox padrão custa US$ 50 a menos que um Playstation padrão. Junto com o anúncio da Microsoft de que o Xbox One poderá rodar jogos mais antigos, isso poderia desequilibrar o poder na disputa das duas empresas pela fidelidade dos jogadores mais entusiastas.

A decisão do Playstation de não seguir o exemplo foi recebida com surpresa em alguns cantos do setor de videogames.

A maioria das pessoas que acompanha o ramo acha que a Microsoft cometeu um erro estratégico grave no fim de 2013, quando cobrou US$ 100 a mais pelo Xbox One do que a Sony pelo Playstation 4 (US$ 500 x US$ 400).

Desde então, a Microsoft vem fazendo tudo o que pode para diminuir o preço do Xbox sem admitir que é isso o que está acontecendo.

Primeiro, a Microsoft deixou de exigir que as pessoas comprassem um Kinect junto com o Xbox, o que reduziu o preço ao nível do Playstation.

Depois, a empresa ofereceu um desconto adicional de US$ 50 para a temporada de Natal, que expirou em janeiro. Menos de duas semanas depois, a companhia passou a oferecer um “preço especial” de US$ 350 – em essência, reinstaurando a promoção da temporada natalina –.

Nos preparativos para a E3 deste ano, a Microsoft tornou esse preço permanente e permitiu que as pessoas gastassem US$ 50 adicionais para obter o dobro de espaço de armazenamento e um controle um pouco melhor.

Na última batalha da guerras dos consoles, a Sony vendeu o Playstation 3 a preços muito mais altos do que o Xbox 360 da Microsoft. A empresa também vendeu um número menor de unidades.

Questão de preço

Naquela época, a discrepância entre os preços era maior do que a atual. Mas é provável que o preço se torne um problema mais relevante quanto mais as empresas se expandirem além dos jogadores pioneiros.

Durante os últimos dois anos, milhões dos chamados core gamers (jogadores frequentes) adquiriram Xbox e Playstation, mas principalmente Playstation.

Conforme o tempo passa, várias dinâmicas começam a empurrar os preços para baixo.

As empresas simplesmente aperfeiçoam a produção de consoles e começam a se beneficiar com a economia de escala na fabricação industrial, bem como com melhorias incrementais ao produzir os componentes dos consoles.

Mas o mercado também vai mudar depois que os core gamers tiverem comprado seus consoles e quando a Microsoft e a Sony precisarem atrair clientes mais ocasionais.

Ao contrário daqueles que fizeram fila à meia-noite há um ano e meio, para os clientes mais recentes o custo não é irrelevante quando se trata de videogames. Uma economia de US$ 50 poderia fazer a diferença.

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Na luta entre a Sony e a Microsoft por conquistar os corações e as mentes dos jogadores, a Sony tinha uma grande vantagem: o Playstation 4 era mais barato que o Xbox One . Mas agora as coisas mudaram.

O Xbox avançou gradualmente para os preços mais baixos, e uma das coisas que a Sony não anunciou na E3 neste ano foi uma redução de preços que acompanhasse esse ritmo.

Agora, um Xbox padrão custa US$ 50 a menos que um Playstation padrão. Junto com o anúncio da Microsoft de que o Xbox One poderá rodar jogos mais antigos, isso poderia desequilibrar o poder na disputa das duas empresas pela fidelidade dos jogadores mais entusiastas.

A decisão do Playstation de não seguir o exemplo foi recebida com surpresa em alguns cantos do setor de videogames.

A maioria das pessoas que acompanha o ramo acha que a Microsoft cometeu um erro estratégico grave no fim de 2013, quando cobrou US$ 100 a mais pelo Xbox One do que a Sony pelo Playstation 4 (US$ 500 x US$ 400).

Desde então, a Microsoft vem fazendo tudo o que pode para diminuir o preço do Xbox sem admitir que é isso o que está acontecendo.

Primeiro, a Microsoft deixou de exigir que as pessoas comprassem um Kinect junto com o Xbox, o que reduziu o preço ao nível do Playstation.

Depois, a empresa ofereceu um desconto adicional de US$ 50 para a temporada de Natal, que expirou em janeiro. Menos de duas semanas depois, a companhia passou a oferecer um “preço especial” de US$ 350 – em essência, reinstaurando a promoção da temporada natalina –.

Nos preparativos para a E3 deste ano, a Microsoft tornou esse preço permanente e permitiu que as pessoas gastassem US$ 50 adicionais para obter o dobro de espaço de armazenamento e um controle um pouco melhor.

Na última batalha da guerras dos consoles, a Sony vendeu o Playstation 3 a preços muito mais altos do que o Xbox 360 da Microsoft. A empresa também vendeu um número menor de unidades.

Questão de preço

Naquela época, a discrepância entre os preços era maior do que a atual. Mas é provável que o preço se torne um problema mais relevante quanto mais as empresas se expandirem além dos jogadores pioneiros.

Durante os últimos dois anos, milhões dos chamados core gamers (jogadores frequentes) adquiriram Xbox e Playstation, mas principalmente Playstation.

Conforme o tempo passa, várias dinâmicas começam a empurrar os preços para baixo.

As empresas simplesmente aperfeiçoam a produção de consoles e começam a se beneficiar com a economia de escala na fabricação industrial, bem como com melhorias incrementais ao produzir os componentes dos consoles.

Mas o mercado também vai mudar depois que os core gamers tiverem comprado seus consoles e quando a Microsoft e a Sony precisarem atrair clientes mais ocasionais.

Ao contrário daqueles que fizeram fila à meia-noite há um ano e meio, para os clientes mais recentes o custo não é irrelevante quando se trata de videogames. Uma economia de US$ 50 poderia fazer a diferença.

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