Vendas pela internet foram alavancadas após período de crise, com promoções e siets de compras coletivas (Matt Cardy/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 12h21.
São Paulo - Após o período de instabilidade em 2009, o comércio eletrônico vive seu melhor momento nos Estados Unidos, segundo análise divulgada pela ComScore nesta segunda (7) sobre o desempenho do mercado no ano passado. As vendas pela internet atingiram o recorde de US$ 43,4 bilhões somente no último trimestre de 2010, crescimento de 11% em relação ao ano anterior.
Ao todo, o comércio eletrônico norte-americano movimentou US$ 227,6 bilhões durante 2010, sendo US$ 85 bilhões relacionados à venda de passagens aéreas e pacotes de viagens e US$ 142,5 bilhões ao varejo.
A recuperação nas vendas pós-crise deve parte do desempenho positivo ao surgimento e sucesso dos grandes sites de compras coletivas e às páginas que oferecem promoções temporárias (os chamados "flash sale sites"), segundo o estudo. O líder em compras coletivas Groupon registrou mais de 10,7 milhões de visitantes únicos apenas em dezembro, seguido pelo segundo site mais popular, o LivingSocial, que teve 5,7 milhões.
As vendas nos flash sales sites como Gilt.com e Hautelook.com, que oferecem descontos e promoções temporárias em vestuário e acessórios, também direcionou o público para o comércio eletrônico, de acordo com a ComScore.
Além disso, os números relativos a 2010 tiveram grande impulso durante as festas de fim de ano, principalmente em novembro e dezembro, quando houve o registro de recorde de venda de mais de US$ 1 bilhão em apenas um único dia -- na Cyber Monday, segunda-feira posterior ao feriado do Thanksgiving, conhecida pelas promoções online.
Eletrônicos puxam recuperação
Entre as categorias com registro de maior crescimento em vendas online, esteve o setor de bens eletrônicos (19%), influenciada pela procura por televisores de tela plana e aparelhos móveis, como smartphones.
Logo atrás, vieram os computadores de baixo preço, netbooks e e-readers também alavancaram as vendas em 17%, seguidos por livros e revistas (16%), flores e presentes (13%) e jóias e relógios (11%).