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Classes C, D e E detêm 60% dos cartões de crédito, diz Itaú

Os consumidores dessas classes ampliaram sua presença nesse mercado.

cartão (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 12h40.

Os consumidores que compõem as classes C, D e E ampliaram sua presença no mercado de cartões de crédito e detinham 60% dos plásticos ativos no Brasil ao final do ano passado, segundo estudo do Itaú Unibanco, divulgado nesta terça-feira, 25.

Em 2010, o número chegava em 50%. Já os clientes da classe A diminuíram sua participação, passando de 10% em 2010 para 3% atualmente. No caso da classe B, o porcentual foi reduzido de 42% para 37%, na mesma base de comparação.

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"Com os novos instrumentos, sobretudo contas pré pagas, os consumidores já começam a ter experiência no mundo de cartões e têm apetite maior para produtos desta natureza, começando a se habituar a produtos digitais. Com o tempo, esse cliente deve migrar das contas pré-pagas para cartões. Essa migração importante deve continuar aumentando a representatividade das classes C, D e E em cartões de crédito", avaliou Milton Maluhy, diretor executivo da área de cartões do Itaú Unibanco, em conversa com a imprensa.

O gasto médio por cartão de crédito no Brasil, segundo o Itaú, cresceu 23% entre 2010 e 2013, passando de R$ 566 para R$ 699 mensais. Sobre o perfil dos usuários de cartões, o banco identificou redução de 5 pontos porcentuais na quantidade de usuários de cartões inadimplentes e endividados - consumidores que parcelam a fatura ou fazem o pagamento mínimo, passando de 14% em 2010 para 9% 2013.

As mulheres aumentaram sua presença no mercado de cartões de crédito, segundo estudo do Itaú. A presença do público feminino foi a 53% em 2013 ante 48% em 2010. Já o número de clientes de cartões de crédito pessoa física que afirmou ter usado o plástico nos últimos dias avançou 4 p.p. no período de referência, passando de 60% para 64%.

Crescimento

O mercado de cartões (crédito e débito) deve crescer em média 17% ao ano até 2016, segundo o estudo. O maior crescimento, segundo o Itaú, deve vir dos plásticos de débito que devem avançar 20%. Já o aumento dos cartões de crédito deve ser de 15%.

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