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Claro vê mercado celular do país crescendo mais de 10%

A base de celulares do Brasil encerrou fevereiro em 176,8 milhões de linhas ativas, segundo Anatel

Segundo João Cox, o mercado está muito aquecido graças ao desempenho da economia e deve continuar forte durante muitos anos (Foto/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 17h14.

Rio de Janeiro - O contingente de clientes do mercado de telefonia móvel do Brasil deve crescer mais de 10 por cento esse ano e agregar mais 20 milhões de usuários, afirmou nesta sexta-feira o presidente da segunda maior operadora de celular do país, Claro, João Cox.

Segundo ele, o mercado está muito aquecido graças ao desempenho da economia e deve continuar forte durante muitos anos. "Estamos ainda num período jurássico na história da telefonia. A melhor forma de fazer comunicação entre máquinas e pessoas é o celular. Temos um ciclo virtuoso que não vejo no curto prazo como ser desmontado", disse ele a jornalistas, após participar do Encontro Brasileiro das Agências de Publicidade (Ebap).

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A base de celulares do Brasil encerrou fevereiro em 176,8 milhões de linhas ativas, segundo dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Cox disse que a Claro tem como meta em 2010 "superar a concorrência" para elevar sua participação de mercado de 25,5 por cento, o equivalente a mais de 45 milhões de usuários. Desse total, 20 por cento são clientes pós pago e 80 clientes do plano pré-pago "Faremos investimentos o suficiente para atender o crescimento do mercado e nossa prioridade é 3G e transmissão", afirmou o presidente da operadora.

Cox prevê um aumento no preço dos aparelhos vendidos pela operadora a partir da decisão da Anatel de obrigar as operadoras venderem aparelhos desbloqueados, permitindo que o chip de qualquer operadora possa ser utilizado no celular do usuário.

Segundo ele, a decisão forçará a Claro a retirar subsídios nos preços dos aparelhos porque não haverá mais a garantia de fidelização do cliente.

O executivo informou que o impacto sobre o preço dos aparelhos não deve ser imediato visto que os aparelhos que estão no mercado já foram comprados. Com isso, o efeito da decisão da agência deve ser sentido sobre as novas encomendas.

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