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Cinemas independentes dos EUA exibirão o polêmico filme "A Entrevista"

A Sony confirmou que autorizará esses cinemas a projetar o filme, uma comédia de Seth Rogen e James Franco

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2014 às 10h50.

Pelo menos 300 cinemas independentes dos EUA anunciaram nesta terça-feira que exibirão o polêmico filme "A Entrevista", cuja estreia foi cancelada nas demais salas do país após o ataque cibernético sofrido pela Sony Pictures e a ameaça de supostos ataques terroristas durante o evento.

O Plaza Theater de Atlanta e o Alamo Drafthouse em Dallas foram os primeiros a confirmar que irão exibir o filme no dia de Natal, segundo informaram os proprietários dessas salas pelo Twitter.

A Sony confirmou que autorizará esses cinemas a projetar o filme, uma comédia de Seth Rogen e James Franco sobre um complô dos Estados Unidos para assassinar o líder norte-coreano, Kim Jong-un, algo que o governo de Pyongyang rotulou de "ato de guerra".

"Nunca desistimos de lançar 'A Entrevista' e estamos entusiasmados para que nosso filme chegue a vários cinemas no dia do Natal", afirmou o executivo-chefe de Sony Pictures, Michael Lynton, em comunicado.

Anteriormente, Tim League, fundador do Alamo Drafthouse, havia escrito no Twitter que "Sony autorizou a projeção de 'A Entrevista' no dia do Natal", e antecipou que porão as entradas à venda imediatamente.

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No ataque cibernético, cometido no dia 24 de novembro, os hackers roubaram, entre outros dados, números de identificação fiscal e relatórios médicos de mais de três mil funcionários da Sony.

Além disso, os piratas, que se identificaram como "Guardiães da Paz", se apropriaram de cinco novos filmes da empresa, uma das gigantes da indústria cinematográfica de Hollywood, que vazaram na internet antes de seu lançamento oficial.

O ataque, aparentemente, aconteceu como protesto contra o filme "A Entrevista", e os Estados Unidos acusaram a Coreia do Norte pelo atentado cibernético. De fato, o governo dos EUA iniciou um processo para avaliar se Coreia do Norte deveria de ser incluída de novo em sua "lista negra" de países patrocinadores de terrorismo, após o ataque à Sony Pictures.

O presidente americano, Barack Obama, disse no domingo passado que o ataque cibernético contra a Sony não foi um "ato de guerra", mas de "cibervandalismo" perante o que os Estados Unidos darão sua resposta. A Coreia do Norte sofreu ontem um corte de sua conexão com a internet por razões ainda desconhecidas, dias após os Estados Unidos atribuírem a esse país o ataque informático.

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