O país já é casa de 50 unicórnios – startups que valem mais de 1 bilhão de dólares (Lam Yik Fei/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2017 às 06h14.
Última atualização em 27 de junho de 2017 às 07h53.
Em janeiro, Xi Jinping já tinha roubado a cena no Fórum Econômico Mundial por ser o primeiro primeiro presidente chinês a comparecer ao encontro anual da elite dos negócios – e ainda ter sido o escolhido para discursar na abertura do evento.
Na ocasião, ele posicionou a China como o país da globalização e da abertura de mercado. Todos os anos, o fórum realiza um encontro anual de verão na China e, na 11ª edição, que começa nesta terça-feira, o foco será a inovação no país.
O evento, que vai até quinta-feira, acontece na cidade portuária de Dalian. A tecnologia estará no centro das discussões. O destaque alcançado de forma rápida pelos chineses no setor será um dos principais tópicos.
O país já é casa de 50 unicórnios – startups que valem mais de 1 bilhão de dólares – cerca de um quarto do total global, além de ser a sede de gigantes tecnológicas como Alibaba, Baidu e Tencent.
Sem dúvidas, 2017 já é o ano da China no mundo dos negócios. Com a saída dos Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris e as investidas protecionistas do presidente Donald Trump, o país tem apostado em se posicionar como líder global.
Em maio, o presidente Xi Jinping propôs juntar a iniciativa da nova Rota da Seda ao plano europeu de investimento, para alavancar a infraestrutura no país.
Garantindo o tripé inovação, energia limpa e infraestrutura, o país avança rumo a um desenvolvimento altamente sustentável. Na semana passada, um marco dessa nova cara do país foi a montadora de carros elétricos Tesla ter confirmado que está estudando montar uma fábrica no país.
O grande calo da segunda maior economia do mundo é, no entanto, a inclusão. O atraso do país em educação coloca em xeque sua capacidade de manter esse ritmo de inovação por muito tempo.
Às Sete - um guia rápido para começar o seu dia