Tecnologia

China descobre nova "mutação" do vírus envolvido em ciberataque

Autoridades do país asseguraram que a nova versão do vírus, WannaCry 2.0, driblou as medidas de segurança implantadas após o primeiro ataque

Ciberataque: é provável que o vírus "se propague mais rapidamente" a partir de agora (cosinart/Thinkstock)

Ciberataque: é provável que o vírus "se propague mais rapidamente" a partir de agora (cosinart/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 15 de maio de 2017 às 08h46.

Pequim - As autoridades da capital da China anunciaram que descobriram uma nova "mutação" do vírus WannaCry, responsável pelo ciberataque em escala mundial que afetou mais de 150 países desde sexta-feira passada, informou nesta segunda-feira o jornal oficial "Global Times".

A Administração do Ciberespaço, o Departamento de Segurança Pública de Pequim e a Comissão Municipal de Economia e Tecnologia da Informação de Pequim emitiram ontem um comunicado no que asseguraram que esta nova versão do vírus - WannaCry 2.0 - driblou as medidas de segurança implantadas após o primeiro ataque.

WannaCry é baseado em EternalBlue, aplicativo "desenvolvido pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados unidos para atacar computadores" que utilizem o sistema operacional Microsoft Windows, para o que aproveita as brechas de segurança, afirmou este jornal.

O diretor do Instituto de Estratégia no Ciberespaço chinês, Qin An, disse que as "armas virtuais desenvolvidas pelos EUA lembram ao mundo o grande dano que a hegemonia americana nas redes pode causar".

O comunicado acrescentou que não pode se evitar uma maior propagação deste ransomware, que limita ou impede aos usuários o acesso ao computador ou arquivos a menos que paguem um resgate, e os governos pediram a seus departamentos que atualizem seus sistemas operacionais e desconectem da rede os equipamentos infectados.

Segundo um portal filiado ao comitê municipal do Partido Comunista de China (PCCh) em Pequim, é provável que o vírus "se propague mais rapidamente" a partir de agora, já que muitas das instituições param suas atividades durante os finais de semana.

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