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China admite que pessoas podem transmitir o vírus H7N9

Para autoridades chinesas, o contágio de três membros de uma mesma família sinaliza a possibilidade de transmissão entre humanos

Gripe aviária: apenas na China, 83 pessoas foram afetadas pelo vírus (AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 11h56.

Brasília - As autoridades sanitárias da China admitiram hoje (18) que o contágio de três membros de uma mesma família pelo vírus H7N9 pode indicar que há transmissão entre humanos da nova variante de gripe aviária. Apenas na China, 83 pessoas foram afetadas pelo vírus. O caso mencionado pelas autoridades refere-se a uma família, de Xangai, que inclui o pai, de 87 anos, que morreu no último dia 4, e dois filhos.

O filho mais velho conseguiu se recuperar da doença, enquanto o estado de saúde do caçula é desconhecido, segundo dados oficiais. “Há mais investigações em andamento para determinar se o fato de três pessoas da mesma família terem sido afetadas pode implicar um contágio entre pessoas”, disse o diretor do Centro de Emergência para Prevenção e Controle de Doenças, Feng Zijian.

Zijian disse que o governo avalia a elaboração de um plano de resposta para o caso de uma pandemia. Segundo ele, está em curso a busca de vacinas contra o H7N9. O chefe de epidemiologia de um hospital chinês Zeng Guang disse que a transmissão humana só ocorre “por um período” e “pode se restringir ao âmbito familiar”.

O epidemiologista – que baseia as hipóteses em estudos e experiências com o vírus H5N1 (que circula em alguns países da Ásia e Norte da África desde 2005 e sua transmissão entre humanos é rara) – destacou que a população chinesa “não deve entrar em pânico” e que os casos de contágio entre humanos não se converterão em uma pandemia.

O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China, Michael O´Leary, disse que “não há informação suficiente” para determinar se há realmente contágios entre pessoas. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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O filho mais velho conseguiu se recuperar da doença, enquanto o estado de saúde do caçula é desconhecido, segundo dados oficiais. “Há mais investigações em andamento para determinar se o fato de três pessoas da mesma família terem sido afetadas pode implicar um contágio entre pessoas”, disse o diretor do Centro de Emergência para Prevenção e Controle de Doenças, Feng Zijian.

Zijian disse que o governo avalia a elaboração de um plano de resposta para o caso de uma pandemia. Segundo ele, está em curso a busca de vacinas contra o H7N9. O chefe de epidemiologia de um hospital chinês Zeng Guang disse que a transmissão humana só ocorre “por um período” e “pode se restringir ao âmbito familiar”.

O epidemiologista – que baseia as hipóteses em estudos e experiências com o vírus H5N1 (que circula em alguns países da Ásia e Norte da África desde 2005 e sua transmissão entre humanos é rara) – destacou que a população chinesa “não deve entrar em pânico” e que os casos de contágio entre humanos não se converterão em uma pandemia.

O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China, Michael O´Leary, disse que “não há informação suficiente” para determinar se há realmente contágios entre pessoas. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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