Tecnologia

CEO do Google critica excesso de exigências legais

Larry Page fez críticas às acusações que vem recebendo de órgãos reguladores antitrustre europeus e americanos e à pressão para que modifique sua política de privacidade


	Page disse ter esperança de que a empresa será capaz de "trabalhar bem" com os órgãos reguladores antitruste
 (Getty Images/Getty Images)

Page disse ter esperança de que a empresa será capaz de "trabalhar bem" com os órgãos reguladores antitruste (Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 12h49.

São Paulo - O CEO do <a href="https://exame.com/noticias-sobre/google" target="_blank"><strong>Google</strong></a>, Larry Page, fez críticas às acusações que vem recebendo de órgãos reguladores antitrustre europeus e americanos e à pressão para que modifique sua política de privacidade. “Acredito que o excesso de regulamentação da internet e restrições sobre o que as pessoas podem fazer online são um grande risco para nós", declarou na terça-feira, 16, durante uma conferência nos Estados Unidos.</p>

Ainda assim, Page disse ter esperança de que a empresa será capaz de "trabalhar bem" com os órgãos reguladores antitruste e resolver os problemas de seus negócios na União Europeia e nos EUA. “Exigir que empresas como o Google bloqueiem informação é algo que me preocupa, pois nós realmente não sabemos como a internet funcionará daqui a dez anos", disse Page.

O executivo também falou sobre a questão do software de mapas, após a polêmica sobre falhas no serviço oferecido pela Apple com a última versão do seu sistema operacional para dispositivos móveis, o iOS 6. Page não revelou, contudo, se o Google irá introduzir um aplicativo do Google Maps para o iPhone e o iPad, da Apple, após a fabricante norte-americana dispensar o serviço do Google e priorizar o software próprio.

O Google vem passando por uma sabatina enquanto agências antitruste da União Europeia e dos EUA investigam se a companhia direciona os resultados de buscas para seus próprios serviços, em detrimento dos concorrentes. Os órgãos reguladores da Europa também solicitaram que a empresa modifique sua política de privacidade atual.

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