Tecnologia

Cemitério do Google recebe flores de usuários desolados

Em tom de brincadeira, site cria espaço para que fãs prestem homenagens póstumas aos produtos descontinuados pela empresa, como o Google Reader

Cemitério: brincando com a velocidade com a qual o Google lança e mata alguns produtos, site lança cemitério onde usuários podem deixar flores para os seus serviços favoritos (Ivan Vivencio/Stock Exchange)

Cemitério: brincando com a velocidade com a qual o Google lança e mata alguns produtos, site lança cemitério onde usuários podem deixar flores para os seus serviços favoritos (Ivan Vivencio/Stock Exchange)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 26 de março de 2013 às 16h58.

São Paulo – Ano a ano, o Google lança, e também mata, uma diversidade de novos, e antigos, produtos. Levando isso em conta, o site americano Slate, resolveu satirizar o costume da empresa de descontinuar certos serviços. Para isso, lançou um cemitério interativo, onde fãs desolados com a descontinuação de produtos podem prestar as suas homenagens.

Nele, usuários são convidados a expressarem o seu pesar e permite que deixem uma flor no túmulo do seu serviço ou produto favorito. A última vítima da empresa foi o Google Reader, agregador de notícias que será desativado no dia 1º de julho. E é este túmulo que, até agora, recebeu a maior quantidade de flores, mais de 93 mil.

O segundo “morto” mais popular é ó iGoogle, outro serviço lançado pela empresa em 2005 e cuja “morte” está agendada para novembro de 2013. A página personalizável do Google já recebeu mais de 48 mil flores. Outro serviço que recebeu milhares de homenagens foi o Google Labs, site que demonstrava ao público as novidades em que a empresa trabalhava.

Mas nem só de “nomes célebres” vive o cemitério do Google feito pelo Slate. Assim como produtos mais conhecidos do público, e que consequentemente parecem ter movimentado a uma maior quantidade de flores, existem aqueles que sequer chegaram a 6 mil homenagens. Um exemplo é o Google Pass One, cuja passagem pela Terra foi de apenas um ano. Criado em 2011 e “assassinado” em 2012, a loja virtual de conteúdo conta com apenas 5.831 flores.

Em caráter preventivo, a Slate aproveitou para incluir uma nova cova, que conta com uma lápide na qual se lê “Google Glass”. Uma clara aposta do site de que a próxima vítima do ímpeto matador da empresa de Larry Page e Sergey Brin terá como alvo os óculos de realidade aumentada. 

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