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Celular deixa de ser o produto eletrônico mais exportado pelo Brasil

Dispositivos eletrônicos para automóveis já superam os celulares nas exportações brasileiras. Enquanto isso, a importação de smartphones cresce

As importações de celulares crescem enquanto as exportações diminuem (MJ Kim/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 10h47.

São Paulo — O primeiro bimestre de 2011 será marcado por um fato histórico no setor de eletroeletrônicos. O celular, que durante anos foi o item que mais contribuiu para a exportação de eletroeletrônicos, perdeu o posto para a eletrônica embarcada. No primeiro bimestre do ano, a exportação de celulares caiu 26% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando US$ 113 milhões.

“A representatividade destes aparelhos (celulares) no total do setor vem caindo a cada ano. Em 2005, participava com 31% do total. Em 2010, o percentual ficou em 13%. Neste período janeiro-fevereiro de 2011, o percentual caiu para 11%”, diz relatório da Abinee divulgado nesta, terça-feira, 5. As exportações totais de bens de telecomunicações somaram US$ 163 milhões, recuando 16,9% na comparação com o primerio bimestre do ano passado.

Além da queda nas exportações, o setor de telecomunicações também registrou, no primeiro bimestre do ano, um aumento das importações. Telecomunicações foi, entre as áreas da Abinee, a segunda que mais teve aumento de importações (45,3%, totalizando US$ 493 milhões), depois de utilidades domésticas. Esse resultado reflete o aumento de 70% na importação de aparelhos celulares e 60% na importação de equipamentos para radiodifusão. O aumento expressivo da importação é reflexo da valorização do real frente ao dólar, bandeira antiga de luta da Abinee.

Saldo

Com as exportações somando US$ 1,05 bilhão e, as importações, US$ 5,59 bilhões, o déficit da balança comercial de produtos eletroeletrônicos, no período acumulado de janeiro-fevereiro de 2011, atingiu de US$ 4,54 bilhões. Este resultado foi 25% superior ao registrado em igual período de 2010 (US$ 3,63 bilhões).

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São Paulo — O primeiro bimestre de 2011 será marcado por um fato histórico no setor de eletroeletrônicos. O celular, que durante anos foi o item que mais contribuiu para a exportação de eletroeletrônicos, perdeu o posto para a eletrônica embarcada. No primeiro bimestre do ano, a exportação de celulares caiu 26% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando US$ 113 milhões.

“A representatividade destes aparelhos (celulares) no total do setor vem caindo a cada ano. Em 2005, participava com 31% do total. Em 2010, o percentual ficou em 13%. Neste período janeiro-fevereiro de 2011, o percentual caiu para 11%”, diz relatório da Abinee divulgado nesta, terça-feira, 5. As exportações totais de bens de telecomunicações somaram US$ 163 milhões, recuando 16,9% na comparação com o primerio bimestre do ano passado.

Além da queda nas exportações, o setor de telecomunicações também registrou, no primeiro bimestre do ano, um aumento das importações. Telecomunicações foi, entre as áreas da Abinee, a segunda que mais teve aumento de importações (45,3%, totalizando US$ 493 milhões), depois de utilidades domésticas. Esse resultado reflete o aumento de 70% na importação de aparelhos celulares e 60% na importação de equipamentos para radiodifusão. O aumento expressivo da importação é reflexo da valorização do real frente ao dólar, bandeira antiga de luta da Abinee.

Saldo

Com as exportações somando US$ 1,05 bilhão e, as importações, US$ 5,59 bilhões, o déficit da balança comercial de produtos eletroeletrônicos, no período acumulado de janeiro-fevereiro de 2011, atingiu de US$ 4,54 bilhões. Este resultado foi 25% superior ao registrado em igual período de 2010 (US$ 3,63 bilhões).

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