Carros conectados marcam presença em Barcelona
Ford, uma das mais entusiasmadas com a união entre carros e telefones celulares, teve um minipavilhão próprio
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2012 às 00h33.
Barcelona - Foi marcante na edição deste ano do Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, a presença de montadoras de automóveis.
A Ford, uma das mais entusiasmadas com a união entre carros e telefones celulares, teve um minipavilhão próprio. No estande da Research in motion (RIM), fabricante do BlackBerry, chamava a atenção a presença de um modelo-conceito da Porsche.
Houve ainda um painel dedicado a carros conectados, com a presença de executivos da Nissan e da Ford, e o chairman da montadora norte-americana foi um dos keynotes do evento.
Dentre as grandes montadoras mundiais, a Ford é provavelmente aquela com maior quantidade de projetos envolvendo conectividade com celular. Um dos mais comentados é o "Sync", um sistema para sincronizar dados recebidos via celular com o carro, tudo feito através de comandos de voz, para não tirar a atenção do motorista.
A Ford oferece uma API para desenvolvedores interessados em permitir que seus apps sejam controlados via voz pelo Sync. A ideia atraiu principalmente desenvolvedores de aplicativos móveis de música, como Pandora e Tune In. A comunicação entre o celular e o carro é feita por Bluetooth.
Em outra frente, a Ford começa a incluir em seus veículos nos EUA um hardware de emergência, que avisa equipes de socorro automaticamente em caso de acidade e informa a localização do automóvel por GPS. O serviço é gratuito durante toda a vida útil do carro.
O modelo de Porsche no estande da RIM, por sua vez, não está lançado comercialmente, mas seviu para demonstrar um pouco do que poderá ser o futuro dos carros conectados. Os apoios de cabeça dos bancos da frente têm dois tablets voltados para os passageiros do banco de trás.
Esses tablets podem ser controlados a partir do painel do motorista. Da mesma forma, várias funções do carro, como ar condicionado e rádio, podem ser controlados a partir de apps nos tablets. A solução foi desenvolvida sobre a plataforma QNX, da RIM, e HTML5. "Um carro leva três anos para ser desenvolvido.
Por isso, já sai de fábrica obsoleto. Optamos pelo HTML5 porque é um padrão que vai durar por muitos anos e todo o conteúdo pode ser atualizado pela nuvem", disse Andy Gryc, gerente de marketing de produtos automotivos da QNX. "Qualquer tecnologia adotada em um carro precisa funcionar por pelo menos 10 anos, que é o tempo de vida do produto", concordou Larry Haddad, gerente geral de planejamento de produtos da Nissan.
Na demonstração da casa conectada-conceito montada pela GSM Association em uma das alamedas do complexo de exposição em Barcelona, o carro conectado era um BMW.
Operadoras
As operadoras móveis desejam que suas redes sejam usados pelos automóveis conectados do futuro. "Só 5% dos carros são conectados. No começo eram serviços de segurança e diagnose. Agora estão evoluindo para o entretenimento. As operadoras podem atender a essa necessidade", disse Marc Sauter, diretor global de desenvolvimento de negócios M2M (comunicação entre máquinas) da Vodafone.
Barcelona - Foi marcante na edição deste ano do Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, a presença de montadoras de automóveis.
A Ford, uma das mais entusiasmadas com a união entre carros e telefones celulares, teve um minipavilhão próprio. No estande da Research in motion (RIM), fabricante do BlackBerry, chamava a atenção a presença de um modelo-conceito da Porsche.
Houve ainda um painel dedicado a carros conectados, com a presença de executivos da Nissan e da Ford, e o chairman da montadora norte-americana foi um dos keynotes do evento.
Dentre as grandes montadoras mundiais, a Ford é provavelmente aquela com maior quantidade de projetos envolvendo conectividade com celular. Um dos mais comentados é o "Sync", um sistema para sincronizar dados recebidos via celular com o carro, tudo feito através de comandos de voz, para não tirar a atenção do motorista.
A Ford oferece uma API para desenvolvedores interessados em permitir que seus apps sejam controlados via voz pelo Sync. A ideia atraiu principalmente desenvolvedores de aplicativos móveis de música, como Pandora e Tune In. A comunicação entre o celular e o carro é feita por Bluetooth.
Em outra frente, a Ford começa a incluir em seus veículos nos EUA um hardware de emergência, que avisa equipes de socorro automaticamente em caso de acidade e informa a localização do automóvel por GPS. O serviço é gratuito durante toda a vida útil do carro.
O modelo de Porsche no estande da RIM, por sua vez, não está lançado comercialmente, mas seviu para demonstrar um pouco do que poderá ser o futuro dos carros conectados. Os apoios de cabeça dos bancos da frente têm dois tablets voltados para os passageiros do banco de trás.
Esses tablets podem ser controlados a partir do painel do motorista. Da mesma forma, várias funções do carro, como ar condicionado e rádio, podem ser controlados a partir de apps nos tablets. A solução foi desenvolvida sobre a plataforma QNX, da RIM, e HTML5. "Um carro leva três anos para ser desenvolvido.
Por isso, já sai de fábrica obsoleto. Optamos pelo HTML5 porque é um padrão que vai durar por muitos anos e todo o conteúdo pode ser atualizado pela nuvem", disse Andy Gryc, gerente de marketing de produtos automotivos da QNX. "Qualquer tecnologia adotada em um carro precisa funcionar por pelo menos 10 anos, que é o tempo de vida do produto", concordou Larry Haddad, gerente geral de planejamento de produtos da Nissan.
Na demonstração da casa conectada-conceito montada pela GSM Association em uma das alamedas do complexo de exposição em Barcelona, o carro conectado era um BMW.
Operadoras
As operadoras móveis desejam que suas redes sejam usados pelos automóveis conectados do futuro. "Só 5% dos carros são conectados. No começo eram serviços de segurança e diagnose. Agora estão evoluindo para o entretenimento. As operadoras podem atender a essa necessidade", disse Marc Sauter, diretor global de desenvolvimento de negócios M2M (comunicação entre máquinas) da Vodafone.