Capa "à prova d'água" para celular é moda no litoral
Acessório tem preços entre 10 e 20 reais e é encontrado em locais como Praia Grande e Ubatuba
Lucas Agrela
Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 15h20.
São Paulo – O acesso à internet no Brasil já é maior nos smartphones do que nos computadores . Mesmo nas férias, as pessoas não deixam o celular de lado e, percebendo essa tendência, vendedores ambulantes do litoral paulista vendem capinhas de plástico com zíper que seriam "à prova d'água" e permitem, dizem eles, entrar no mar com o aparelho sem problemas.
Em Ubatuba, na Praia da Fortaleza, o valor do produto é de 20 reais, em média, enquanto ele sai por 10 reais na Praia Grande.
Consultada por Exame.com em Ubatuba, Sara Canedo disse ter colocado um iPhone 6 com a capa no mar, gravado vídeos e tirado fotos subaquáticas. A água não chegou a molhar o smartphone em momento algum, conta Sara.
É seguro?
Diferentemente da maioria dos smartphones da Sony, dispositivos da Apple, Samsung, LG ou Positivo não têm resistência à água. Ainda que tivessem, a certificação IP, que lhes confere um atestado de proteção contra a entrada de água e poeira, se refere à vedação contra água doce e parada com profundidade de 1 metro e durante 30 minutos de submersão – não fazem menção à corrosão potencialmente provocada pela água salgada.
Por conta disso, capas estanque são vendidas pelas próprias marcas e por fabricantes terceiras licenciadas. No caso da Apple, a empresa vende em seu site um acessório da Lifeproof, que sai por 489 reais na versão para iPhone 6.
As capas de plástico são opções mais baratas que podem funcionar – desde que checada a procedência do produto. É o que indica o Deal News, que realizou testes com esse tipo de proteção e constatou entrada de água somente após uma noite toda de submersão.
Ainda assim, levar o smartphone para a praia pode não ser uma boa ideia. A proteção de tela Gorilla Glass, presente na maioria dos celulares vendidos no Brasil, é sujeita a riscos ocasionados por grãos de areia, apesar de ser feita para resistir a quedas até no asfalto, segundo a Corning.
*Colaborou Fernanda Aquino
São Paulo – O acesso à internet no Brasil já é maior nos smartphones do que nos computadores . Mesmo nas férias, as pessoas não deixam o celular de lado e, percebendo essa tendência, vendedores ambulantes do litoral paulista vendem capinhas de plástico com zíper que seriam "à prova d'água" e permitem, dizem eles, entrar no mar com o aparelho sem problemas.
Em Ubatuba, na Praia da Fortaleza, o valor do produto é de 20 reais, em média, enquanto ele sai por 10 reais na Praia Grande.
Consultada por Exame.com em Ubatuba, Sara Canedo disse ter colocado um iPhone 6 com a capa no mar, gravado vídeos e tirado fotos subaquáticas. A água não chegou a molhar o smartphone em momento algum, conta Sara.
É seguro?
Diferentemente da maioria dos smartphones da Sony, dispositivos da Apple, Samsung, LG ou Positivo não têm resistência à água. Ainda que tivessem, a certificação IP, que lhes confere um atestado de proteção contra a entrada de água e poeira, se refere à vedação contra água doce e parada com profundidade de 1 metro e durante 30 minutos de submersão – não fazem menção à corrosão potencialmente provocada pela água salgada.
Por conta disso, capas estanque são vendidas pelas próprias marcas e por fabricantes terceiras licenciadas. No caso da Apple, a empresa vende em seu site um acessório da Lifeproof, que sai por 489 reais na versão para iPhone 6.
As capas de plástico são opções mais baratas que podem funcionar – desde que checada a procedência do produto. É o que indica o Deal News, que realizou testes com esse tipo de proteção e constatou entrada de água somente após uma noite toda de submersão.
Ainda assim, levar o smartphone para a praia pode não ser uma boa ideia. A proteção de tela Gorilla Glass, presente na maioria dos celulares vendidos no Brasil, é sujeita a riscos ocasionados por grãos de areia, apesar de ser feita para resistir a quedas até no asfalto, segundo a Corning.
*Colaborou Fernanda Aquino