Canadá anuncia expedição para procurar barcos no Ártico
O primeiro-ministro Stephen Harper afirmou que buscar e encontrar os navios perdidos resolverá um mistério de 170 anos que cerca seu desaparecimento
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2012 às 17h01.
Cambridge Bay - O Canadá anunciou o lançamento de uma terceira expedição científica para procurar os dois barcos do explorador britânico sir John Franklin, que desapareceu em 1845 no Ártico.
O navio de pesquisas "Martin Bergmann" e o quebra-gelos da Guarda Costeira canadense "Sir Wilfrid Laurier" explorarão durante as próximas semanas uma superfície de 1.000 a 1.500 km2, em comparação com os 125 km2 das expedições anteriores.
O primeiro-ministro Stephen Harper afirmou que buscar e encontrar os navios perdidos resolverá um mistério de 170 anos que cerca seu desaparecimento e revelará a rica história da "Passagem do Noroeste", a rota marítima que contorna a América do Norte pelo norte e que era procurada por sir Franklin.
Os dois barcos foram designados como sítios históricos nacionais canadienses "desconhecidos".
A expedição de Franklin, assim como várias missões enviadas pelo almirantado britânico para tentar encontrar os barcos do expedicionário, marcaram o começo de uma era de exploração do Ártico e de desenvolvimento da cartografía da zona.
Em 19 de maio de 1845, os navios da Real Marinha Britânica, o "HMS Erebus" e o "HMS Terror", partiram de Greenhithe, Inglaterra, em expedição ao Ártico para buscar uma rota marítima entre o Oceano Atlântico e o Pacífico, com uma tripulação total de 134 oficiais e soldados.
Dois navios baleeiros os viram pela última vez em agosto de 1845, quando Franklin estava esperando uma oportunidade para cruzar a Baía de Baffin até Lancaster Sound.
Uma mensagem deixada sobre um monte de pedras em Victory Point, na Ilha do Rei William, revelou que os dois barcos ficaram presos pelo gelo no final de 1846. Segundo a mensagem, encontrada em 1859, Franklin e outros 23 membros da tripulação morreram em 11 de junho de 1847, em circunstâncias não especificadas.
Em 22 de abril de 1848, 105 sobreviventes teriam abandonado os barcos para tentar ir a pé para o continente. Nenhum deles sobreviveu. Os barcos foram sepultados pelo gelo.
Cambridge Bay - O Canadá anunciou o lançamento de uma terceira expedição científica para procurar os dois barcos do explorador britânico sir John Franklin, que desapareceu em 1845 no Ártico.
O navio de pesquisas "Martin Bergmann" e o quebra-gelos da Guarda Costeira canadense "Sir Wilfrid Laurier" explorarão durante as próximas semanas uma superfície de 1.000 a 1.500 km2, em comparação com os 125 km2 das expedições anteriores.
O primeiro-ministro Stephen Harper afirmou que buscar e encontrar os navios perdidos resolverá um mistério de 170 anos que cerca seu desaparecimento e revelará a rica história da "Passagem do Noroeste", a rota marítima que contorna a América do Norte pelo norte e que era procurada por sir Franklin.
Os dois barcos foram designados como sítios históricos nacionais canadienses "desconhecidos".
A expedição de Franklin, assim como várias missões enviadas pelo almirantado britânico para tentar encontrar os barcos do expedicionário, marcaram o começo de uma era de exploração do Ártico e de desenvolvimento da cartografía da zona.
Em 19 de maio de 1845, os navios da Real Marinha Britânica, o "HMS Erebus" e o "HMS Terror", partiram de Greenhithe, Inglaterra, em expedição ao Ártico para buscar uma rota marítima entre o Oceano Atlântico e o Pacífico, com uma tripulação total de 134 oficiais e soldados.
Dois navios baleeiros os viram pela última vez em agosto de 1845, quando Franklin estava esperando uma oportunidade para cruzar a Baía de Baffin até Lancaster Sound.
Uma mensagem deixada sobre um monte de pedras em Victory Point, na Ilha do Rei William, revelou que os dois barcos ficaram presos pelo gelo no final de 1846. Segundo a mensagem, encontrada em 1859, Franklin e outros 23 membros da tripulação morreram em 11 de junho de 1847, em circunstâncias não especificadas.
Em 22 de abril de 1848, 105 sobreviventes teriam abandonado os barcos para tentar ir a pé para o continente. Nenhum deles sobreviveu. Os barcos foram sepultados pelo gelo.