Tecnologia

Campanha com meninas falando palavrão é retirada do ar pelo YouTube e causa polêmica

Meninas falam palavrão para lutar contra o machismo

campanha}_fuck (divulgação)

campanha}_fuck (divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 13h38.

A organização FCKH8, conhecida por suas ações polêmicas em defesa de causas sociais, lançou esta semana uma campanha no YouTube com meninas de 6 a 13 anos protestando pelos direitos das mulheres. O comercial mostra cinco garotas vestidas de princesas, numa crítica à visão tradicionalista do sexo feminino; mas elas logo começam a falar muitos palavrões, mostrando que "princesas" também podem fazer isso. 

O vídeo dividiu opiniões e chegou a ser removido do YouTube e Vimeo por horas. No entanto, as duas plataformas voltaram atrás e a campanha já está no ar novamente. Claro que isso não impediu o debate caloroso em torno da estratégia escolhida pela FCKH8. 

As garotas da campanha discursam sobre o problema da desigualdade salarial entre sexos, da violência dómestica e do estupro, entre outros graves problemas que mulheres no mundo todo ainda enfrentam. Um exemplo citado por elas: uma entre cinco mulheres sofrerá assédio sexual ao longo de sua vida. 

"Aqui vai uma dica quente! Pare de dizer às meninas como elas devem se vestir e comece a ensinar aos meninos a não nos estuprar – porra", bravejam as garotas no vídeo.

A campanha também promove a venda de camisetas com mensagens anti-sexistas; segundo seus criadores, 5 doláres da venda de cada camiseta são revertidos para instituições que lutam por causas sociais.

Confira o vídeo das garotas desbocadas: 

//www.youtube.com/embed/XqHYzYn3WZw

Acompanhe tudo sobre:Empresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleINFOInternetYouTube

Mais de Tecnologia

Governo quer maior transparência na propaganda política das redes sociais

Uso de celulares é restrito em 64% das escolas de ensino fundamental e médio, aponta pesquisa

O plano da Uber de ter anúncios no app deu certo e já rende mais de US$ 1 bilhão em receita

Google é classificado como 'monopólio' por Justiça nos EUA

Mais na Exame