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Brasileiro projeta prédio modulável verde

Projeto Portability Housing tem casas moduláveis que podem ser transportadas e encaixadas em uma estrutura vertical

Projeto mostra edifício sustentável

Projeto mostra edifício sustentável

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 12h55.

São Paulo - Cansou da vista da sua varanda? Quer variar a vizinhança ou quem sabe tomar novos ares na praia? Então feche a sua casa, coloque em um caminhão e leve para onde quiser.

Esta é a proposta do arquiteto brasileiro Felipe Campolina, que projetou a Portability Housing - casas moduláveis que podem ser facilmente transportadas e encaixadas em uma estrutura vertical, formando um edifício.

O mineiro de 28 anos criou o design para um concurso internacional de Arranha Céus do Futuro organizado pela revista eVolo. "O projeto se desenrolou a partir de outro já existente, o da unidade pré fabricada", explica ele. "Na verdade, o que apresentei agora foi o desenvolvimento da torre para abrigar uma grande quantidade delas", diz.

O diferencial das casas de 32m2 é que a parte do banheiro e do quarto podem ser fechadas sobre a sala e cozinha, formando uma estrutura de apenas 17m2 facilmente transportável.

Toda construída em chapas de compensado de madeira (OSB), ela recebe reforço de aço e, por fora, um de parede verde. As plantas cultivadas nesses nichos externos ajudam a manter o conforto térmico e acústico, diminuindo a necessidade de consumo de energia.

"Minha inspiração foi um movimento do Japão pós-guerra. Nos anos 50, surgiu um grupo de arquitetos chamados Metabolistas, que trabalhava com essas unidades pré-fabricadas", diz Campolina.

A grande vantagem desse tipo de construção é a rapidez e uniformidade das casas. Além disso, ela utiliza diversos materiais reciclados e recicláveis, além de possuir um sistema de reaproveitamento da água.

No caso da torre planejada, rampas fariam a elevação dos módulos para espaços previamente separados. Lá, bastaria "abrir" a parte sobreposta e mobiliar a casa.

No entanto, vale ressaltar que o projeto tem uma questão utópica, pois foi desenvolvido para um concurso. "A unidade é perfeitamente factível, mas na torre, em si, não trabalhei ainda algumas questões, como a parte hidráulica", diz o arquiteto.

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