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Brasil está entre os cinco países com mais usuários do Waze

De acordo com representantes do Waze, Rio e São Paulo têm 500 mil e 1,5 milhão de usuários ativos do app, respectivamente


	Waze: Rio e São Paulo têm 500 mil e 1,5 milhão de usuários, respectivamente
 (Montagem/Place.it/EXAME.com)

Waze: Rio e São Paulo têm 500 mil e 1,5 milhão de usuários, respectivamente (Montagem/Place.it/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 12h17.

São Paulo - O Brasil está entre os cinco países com mais usuários do Waze, o app de navegação do Google que usa dados coletados pelos próprios usuários para determinar a melhor rota. Completam o grupo Estados Unidos, França, México e Reino Unido. 

O dado foi divulgado em evento realizado na manhã de hoje em São Paulo. Nele, esteve presente Flavia Sasaki, chefe do programa de transmissão e parcerias do Waze. Segundo ela, a empresa responsável pelo app não divulga o número de usuários do Waze em cada país.

Entretanto, Flavia forneceu o número de wazers (nome dado aos usuários do Waze) no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nessas duas cidades, o app tem hoje cerca de 500 mil e mais de 1,5 milhão de usuários ativos, respectivamente. 

As duas metrópoles estão no ranking das cinco cidades com mais usuários do Waze - assim como Jacarta (Indonésia), Los Angeles e Nova York (ambas nos Estados Unidos).

"Ao todo, temos cerca de 50 milhões de usuários ativos ao redor do mundo", afirmou Flavia em entrevista a EXAME.com.

Waze

Disponível para Android, iOS e Windows Phone, o Waze é um app que indica as condições de trânsito para motoristas e traça rotas com base nelas. Para isso, o aplicativo monitora o tempo e velocidade de seus usuários e permite que eles compartilhem informações sobre acidentes e outros problemas. 

Lançado em 2009, o Waze foi comprado no ano passado por 1,3 bilhão de dólares pelo Google. Anúncios funcionam como principal fonte de receita do app.

Segundo Flavia, o número de usuários do Waze vem crescendo muito em diversas partes do mundo. "Em cidades como Los Angeles (Estados Unidos), mudanças no sistema de trânsito fizeram o número de wazers crescer de quase nada para mais de um milhão de pessoas em poucas semanas", afirma ela. 

Para Flavia, China, Índia, Rússia e o continente africano são mercados ainda pouco explorados pelo Waze e que devem receber mais atenção no futuro.

Ela explica que versões para bicicletas ou zona rural já foram sugeridas por usuários, mas não estão nos planos da empresa. "Nossa prioridade é o motorista", diz Flavia.

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