Tecnologia

Brasil é o país que mais pediu a Google remoção de conteúdos

De janeiro a junho de 2011, o país apresentou 224 solicitações para que a empresa retirasse conteúdos de diferentes sites - e o Google tomou as providências pedidas em 67% dos casos

Na América Latina, o Brasil é também o país mais ativo no pedido de dados sobre usuários: apresentou 703 solicitações das quais 87% obtiveram resposta (Armin Hanisch)

Na América Latina, o Brasil é também o país mais ativo no pedido de dados sobre usuários: apresentou 703 solicitações das quais 87% obtiveram resposta (Armin Hanisch)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2011 às 15h05.

Redação Central - As autoridades brasileiras, alemãs e americanas apresentaram mais pedidos no primeiro semestre de 2011 a Google para retirar conteúdos que consideram infringir suas legislações.

Por meio da ferramenta 'Solicitações governamentais', a companhia publicou informação sobre os pedidos de tribunais e governos para remoção de conteúdos (cada pedido pode referir-se a vários elementos) ou para acessar dados de usuários.

De janeiro a junho de 2011, o Brasil apresentou 224 solicitações para que a Google retirasse conteúdos de diferentes sites - dos quais a companhia suprimiu 67% -, principalmente por questões relativas à difamação, a suplantação de identidade, os direitos autorais de propriedade intelectual e ainda privacidade e segurança.

Atrás do Brasil aparece a Alemanha, com 125 pedidos dos quais 86% foram considerados, Estados Unidos com 92 pedidos e um percentual de remoção de 63%, e Coreia do Sul, com 88 solicitações e uma taxa de conteúdos idêntica a americana.

A companhia de Mountain View também publicou as estatísticas sobre os pedidos dos governos no primeiro semestre de 2011 para acessar aos dados de usuários.

Os Estados Unidos lideram a lista, com 5.950 solicitações e uma taxa de resposta de 93%. Em segundo lugar figura a Índia, com 1.739 solicitações das quais 70% obtiveram resposta, e no terceiro posto aparece França, com 1,3 mil pedidos de dados, com atendimento a 48%.

Na América Latina, o Brasil é também o país mais ativo no pedido de dados sobre usuários: apresentou 703 solicitações no primeiro semestre do ano das quais 87% obtiveram resposta. 

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