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Bluesky: conheça a rede do mesmo criador do Twitter

Plataforma pode ser alternativa ao X, de Elon Musk, após suspensão no Brasil

Jack Dorsey, cofundador do Twitter: executivo financiou a rede Bluesky (Bloomberg/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 31 de agosto de 2024 às 12h43.

Última atualização em 31 de agosto de 2024 às 15h15.

Financiado por Jack Dorsey, cofundador do Twitter, o Bluesky é uma das plataformas de microblogging mais promissoras entre aquelas com potencial para se tornar uma alternativa ao X (antigo Twitter) de Elon Musk após a suspensão da rede social no Brasil.

Originalmente criado em 2019 como um projeto interno do X, o Bluesky se tornou independente em 2021 e ganhou mais popularidade após a polêmica decisão de Elon Musk, que comprou o X em 2022, de limitar o número de tuítes diários para usuários não verificados.

Inicialmente, o acesso ao Bluesky era limitado, exigindo um convite de um amigo para entrar na plataforma. No entanto, em fevereiro de 2024, essa restrição foi eliminada, facilitando a entrada de novos usuários.

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Como funciona o Bluesky

O Bluesky se assemelha ao Twitter em sua aparência e funcionamento, permitindo a publicação de posts com até 300 caracteres, além de oferecer opções para republicar posts e compartilhar fotos e textos.

Lançada para o público em geral em fevereiro de 2024, a plataforma é de código aberto, o que proporciona maior transparência sobre seu desenvolvimento. Isso permite que os usuários tenham mais controle sobre sua experiência na rede social.

De acordo com o TechCrunch, os desenvolvedores têm a capacidade de criar seu próprio código sobre o Protocolo AT, possibilitando a criação de desde algoritmos personalizados até uma nova plataforma social completa.

"O que a descentralização oferece é a capacidade de tentar várias coisas em paralelo. Então, você não está limitando as mudanças a uma única organização", disse o CEO do Bluesky, Jay Graber, ao TechCrunch. "A maneira como construímos o Bluesky, na verdade, permite que qualquer pessoa insira uma mudança no produto."

Essa configuração dá aos usuários mais poder para controlar e organizar sua experiência na mídia social. Em uma plataforma centralizada como o Instagram, por exemplo, os usuários têm se revoltado contra mudanças de algoritmo que não gostam, mas não há muito que possam fazer para reverter ou melhorar uma atualização indesejada do aplicativo.

"Toda a filosofia tem sido que isso precisa ser uma boa experiência ao usuário", disse Graber em um painel no mês passado. "As pessoas não estão apenas nisso pela descentralização e ideias abstratas. Elas estão nisso para se divertir e ter um bom momento aqui."

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