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Bin Laden foi traído por falta de tecnologia

Isolamento de tecnologias em mansão despertou curiosidade de funcionários americanos

Imagem de vídeo da ABC News mostra quarto em mansão onde Osama bin Laden foi morto (Reuters/ABC News/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 22h00.

Washington - Num mundo onde tudo facilita a posse de um telefone e uma conexão à internet, a desconfiança com que Osama bin Laden encarava as novas tecnologias pode tê-lo traído.

A mansão de Abbottabad, no Paquistão, onde o cérebro dos atentados do 11 de Setembro foi morto na madrugada de domingo para segunda-feira não tinha nem ligação telefônica nem internet, segundo os dirigentes americanos, para evitar, provavelmente, que suas comunicações fossem vigiadas.

Mas este isolamento, espantoso numa habitação tão luxuosa, foi precisamente um dos indícios que permitiram encontrá-lo: um funcionário americano de alto escalão explicou nesta segunda-feira que havia considerado "surpreendente" que uma propriedade avaliada em um milhão de dólares não tivesse nenhum sinal de novas tecnologias.

"Tudo o que observamos - a segurança operacional extremamente sofisticada (...), a localização e a própria organização da residência, correspondiam perfeitamente a um refúgio de alguém muito importante, segundo nossos especialistas", acrescentou o funcionário, preferindo não ter o nome divulgado.

Paradoxalmente, os serviços americanos mobilizaram os meios mais sofisticados para organizar o ataque.

"Utilizamos toda a gama de nossas capacidades, reunindo informações com nossos meios tanto humanos quanto técnicos, submetendo-as a análises rigorosas de nossos especialistas em Bin Laden e a sua organização", destacou o diretor da CIA, Leon Panetta.

Entre os organismos mobilizados, a Agência de Segurança Nacional (NSA), com suas escutas, e a Agência Nacional de Informação Geoespacial (NGA), especializada em imagens por satélite, foram citadas por Panetta.

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A mansão de Abbottabad, no Paquistão, onde o cérebro dos atentados do 11 de Setembro foi morto na madrugada de domingo para segunda-feira não tinha nem ligação telefônica nem internet, segundo os dirigentes americanos, para evitar, provavelmente, que suas comunicações fossem vigiadas.

Mas este isolamento, espantoso numa habitação tão luxuosa, foi precisamente um dos indícios que permitiram encontrá-lo: um funcionário americano de alto escalão explicou nesta segunda-feira que havia considerado "surpreendente" que uma propriedade avaliada em um milhão de dólares não tivesse nenhum sinal de novas tecnologias.

"Tudo o que observamos - a segurança operacional extremamente sofisticada (...), a localização e a própria organização da residência, correspondiam perfeitamente a um refúgio de alguém muito importante, segundo nossos especialistas", acrescentou o funcionário, preferindo não ter o nome divulgado.

Paradoxalmente, os serviços americanos mobilizaram os meios mais sofisticados para organizar o ataque.

"Utilizamos toda a gama de nossas capacidades, reunindo informações com nossos meios tanto humanos quanto técnicos, submetendo-as a análises rigorosas de nossos especialistas em Bin Laden e a sua organização", destacou o diretor da CIA, Leon Panetta.

Entre os organismos mobilizados, a Agência de Segurança Nacional (NSA), com suas escutas, e a Agência Nacional de Informação Geoespacial (NGA), especializada em imagens por satélite, foram citadas por Panetta.

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