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Base de clientes da telefonia deve crescer 16% em 2011

Setor destaca que número de clientes da telefonia fixa vai voltar a subir

O número de clientes da telefonia fixa deve crescer 2% em 2011 (Fran Gambín/Stock.xchng)

O número de clientes da telefonia fixa deve crescer 2% em 2011 (Fran Gambín/Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 18h13.

Brasília - A base de clientes de mercado de telefonia deve crescer 16% em 2011, na comparação com 2010. A estimativa foi apresentada hoje pelo Sinditelebrasil, que representa as empresas do setor. Conforme dados do sindicato, a base de assinantes da telefonia fixa, que vinha mantendo-se estagnada, deve crescer 2%, atingindo 43 milhões de clientes ao final do ano.

O diretor executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, atribui essa expansão ao crescimento da base de clientes da telefonia fixa às empresas autorizadas a prestar o serviço, a exemplo da GVT e da Net, que fornecem planos sem a cobrança de assinatura básica. Levy ressaltou também o esforço das concessionárias de telefonia fixa, a exemplo da Telefonica e da Oi, que, para revitalizar o produto, passaram também a fornecer planos alternativos.

Segundo o Sinditelebrasil, o crescimento mais expressivo em 2011 ocorrerá no serviço de banda larga, que atingirá 58 milhões de clientes até 31 de dezembro, o que representa um salto de 68% ante 2010. O segundo maior índice será verificado no segmento de TV por assinatura, que somará 13 milhões de clientes até o final do ano, o que representa uma expansão de 30% na comparação com 2010. Na telefonia móvel, por vez, a alta estimada é de 17%, o que fará com que a base de clientes salte para 238 milhões de consumidores.

Nos cálculos do Sinditelebrasil, até o terceiro trimestre de 2011, os investimentos das empresas do setor foram 30% superiores aos realizados no mesmo período de 2010. O faturamento do setor até o terceiro trimestre deste ano alcançou R$ 153 bilhões, ante R$ 138 bilhões em igual período do ano passado. Levy não quis adiantar, porém, a projeção das receitas das empresas até o final do ano.

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