Banda larga chega a 27 milhões de usuários no Brasil, diz Cisco
Uso de banda larga fixa no Brasil cresceu 4,5% no primeiro semestre de 2013; uso da móvel teve crescimento ainda mais acentuado, de 8,7%
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2013 às 14h42.
O uso de banda larga fixa no Brasil cresceu 4,5% no primeiro semestre de 2013. O dado faz parte de um estudo conduzido pelo IDC e divulgado nesta terça-feira pela Cisco, que ainda revela que a banda larga móvel teve um crescimento ainda mais acentuado, de 8,7%.
Para a pesquisa, ambas as empresas consideraram apenas as conexões acima de 2 Mbps, no caso da fixas. Já para as móveis, foram deixados de lado os smartphones e levados em conta apenas os acessos por 3G e 4G feitos em computadores, desde que por planos pós-pagas.
Sabendo dessas limitações, do final de 2012 para o meio de 2013, o número total de conexões saltou de 25,8 para 27,1 milhões, sendo que destas, 19,9 mi ainda são de fixas. E destes quase 20 milhões, pouco mais da metade (11,7 milhões, ou 59%) está acima dos 2 Mbps, alcançando o patamar classificado pela Cisco como Banda Larga 2.0.
A tendência é que, até 2017, a distância entre o 1.0 e 2.0 aumente consideravelmente. As conexões acima dos 2 Mbps devem quase dobrar, chegando a 20 milhões, e as abaixo desta velocidade podem cair para 7,8 mi (contra 8,1 de hoje). Hoje, aliás, 43,2% das assinaturas de Banda Larga 2.0 são de planos acima dos 10 Mbps. O aumento, segundo o IDC, é motivado pela introdução de velocidades mais altas a preços mais competitivos, ao menos em grandes centros.
No caso das conexões móveis, o aumento deverá ser ainda mais acentuado, incentivado pelos dois grandes eventos que acontecerão no Brasil: a Copa e as Olimpíadas. Hoje representando 7,2 milhões das conexões de banda larga, o 3G e, especialmente, o 4G deverão saltar para 9,3 milhões em 2014, chegando a mais de 15 mi depois dos Jogos Olímpicos.
Um dado curioso revelado no estudo é a proporção 3G/4G no Brasil. Lançado em abril no país, o LTE atingiu em três meses ou seja, até junho a marca de 174 mil assinantes. O valor ainda é baixo e, como o resto do estudo, desconsidera os smartphones, mas já é próximo do crescimento obtido pelo 3G no mesmo trimestre.