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Aviões nos EUA podem estar vulneráveis a ataques de hackers

Aviões poderiam ser hackeados por passageiros que utilizassem o sistema de entretenimento sem fio de um avião para acessar seus controles de voo, diz agência

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2015 às 22h41.

Washington - Companhias aéreas comerciais norte-americanas poderiam ser hackeadas a bordo por passageiros que eventualmente utilizassem o sistema de entretenimento sem fio de um avião para acessar seus controles de voo, alertou uma agência de fiscalização federal dos Estados Unidos nesta terça-feira.

Um novo relatório do órgão responsável pelas avaliações e investigações do Congresso norte-americano (GAO) identificou o perigo como uma das várias deficiências de segurança cibernética emergentes que a Administração de Aviação Federal (FAA) precisa resolver, à medida que os sistemas de controle de tráfego aéreo migram para uma próxima geração tecnológica.

"A conectividade com a Internet na cabine deve ser considerada uma ligação direta entre a aeronave e o mundo exterior, que inclui potenciais atores mal-intencionados", afirmou o relatório.

O administrador da FAA, Michael Huerta, concordou com as conclusões do GAO e disse que o regulador da aviação começou a trabalhar com especialistas de segurança do governo, incluindo a Agência de Segurança Nacional (NSA), para identificar as mudanças necessárias.

"Esta ameaça continuará a evoluir e é algo que precisa estar na vanguarda do nosso pensamento", ele disse a um painel de supervisão do Senado.

Investigadores do GAO conversaram com especialistas em segurança cibernética, que disseram que firewalls a bordo destinados a proteger aviônicos de hackers poderiam ser violados se os sistemas de controle de voo e de entretenimento utilizarem a mesma rede.

Um especialista em segurança cibernética afirmou aos investigadores que "um vírus ou malware" plantado em sites visitados pelos passageiros poderia constituir uma oportunidade para um ataque malicioso.

Parlamentares pediram que a FAA tome providências.

"Este relatório expôs uma ameaça real e séria: ciberataques numa aeronave em voo", afirmou o deputado Peter DeFazio, líder democrata na Comissão de Transportes e Infraestrutura da Câmara.

"A FAA precisa focar em padrões de certificação de aeronaves que possam impedir um terrorista com um laptop na cabine ou no solo de assumir o controle de um avião de passageiros por meio do sistema de rede sem fio."

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Washington - Companhias aéreas comerciais norte-americanas poderiam ser hackeadas a bordo por passageiros que eventualmente utilizassem o sistema de entretenimento sem fio de um avião para acessar seus controles de voo, alertou uma agência de fiscalização federal dos Estados Unidos nesta terça-feira.

Um novo relatório do órgão responsável pelas avaliações e investigações do Congresso norte-americano (GAO) identificou o perigo como uma das várias deficiências de segurança cibernética emergentes que a Administração de Aviação Federal (FAA) precisa resolver, à medida que os sistemas de controle de tráfego aéreo migram para uma próxima geração tecnológica.

"A conectividade com a Internet na cabine deve ser considerada uma ligação direta entre a aeronave e o mundo exterior, que inclui potenciais atores mal-intencionados", afirmou o relatório.

O administrador da FAA, Michael Huerta, concordou com as conclusões do GAO e disse que o regulador da aviação começou a trabalhar com especialistas de segurança do governo, incluindo a Agência de Segurança Nacional (NSA), para identificar as mudanças necessárias.

"Esta ameaça continuará a evoluir e é algo que precisa estar na vanguarda do nosso pensamento", ele disse a um painel de supervisão do Senado.

Investigadores do GAO conversaram com especialistas em segurança cibernética, que disseram que firewalls a bordo destinados a proteger aviônicos de hackers poderiam ser violados se os sistemas de controle de voo e de entretenimento utilizarem a mesma rede.

Um especialista em segurança cibernética afirmou aos investigadores que "um vírus ou malware" plantado em sites visitados pelos passageiros poderia constituir uma oportunidade para um ataque malicioso.

Parlamentares pediram que a FAA tome providências.

"Este relatório expôs uma ameaça real e séria: ciberataques numa aeronave em voo", afirmou o deputado Peter DeFazio, líder democrata na Comissão de Transportes e Infraestrutura da Câmara.

"A FAA precisa focar em padrões de certificação de aeronaves que possam impedir um terrorista com um laptop na cabine ou no solo de assumir o controle de um avião de passageiros por meio do sistema de rede sem fio."

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