Amazon tem aval de autoridades nos EUA para fazer entregas com drones
Nova certificação permitirá que empresa continue os trabalhos realizados com a subsidiária Prime Air, que busca realizar entregas ainda mais rápidas
Thiago Lavado
Publicado em 31 de agosto de 2020 às 17h20.
Última atualização em 31 de agosto de 2020 às 18h01.
A Administração Federal de Aviação (FAA), órgão responsável por coordenar estratégias de aviação civil nos Estados Unidos, deu uma certificação para que a varejista Amazon possa usar "aeronaves não tripuladas" — os famosos drones — em operações comerciais. A empresa já havia recebido permissão para testes iniciais em junho de 2019.
A nova certificação irá permitir à empresa que entre na operação de serviços de delivery entregues por drone, algo que desenvolve desde 2013, quando a companhia lançou o Prime Air. Apesar do aval das autoridades, o serviço ainda não deve começar a entregar encomendas aéreas para os consumidores. A empresa disse que vai "desenvolver e refinar a tecnologia para integrar drones de entrega com o espaço aéreo, e trabalhar para que autoridades como a FAA e outras ao redor do mundo possam entender nossa visão de entrega em 30 minutos", disse a Amazon em comunicado enviado ao portal Business Insider .
"Essa certificação é um importante passo para o Prime Air e indica que a FAA tem confiança na operação da Amazon e nos procedimentos de segurança para um serviço de delivery por drones que um dia irá entregar pacotes aos consumidores ao redor do mundo", afirmou a Amazon.
As entregas com drone avançam em diversos países, inclusive no Brasil. No início deste mês,Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), garantiu ao iFood o aval para fazer voos experimentais com a tecnologia para realizar entregas e delivery. Em entrevista à EXAME, a empresa detalhou como será a operação. Na Austrália, uma subsidiária do Google, chamada Wing, também já recebeu autorização local para começar a fazer entregas com drones.