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Aumentam pedidos de governos sobre dados de internautas

O Twitter informou que houve, em 2014, um aumento de 40% dos pedidos de dados dos internautas por parte de governos e autoridades


	Twitter: ao todo, o Twitter recebeu 2.871 pedidos de informação de dados de usuários
 (Emmanuel Dunand/AFP)

Twitter: ao todo, o Twitter recebeu 2.871 pedidos de informação de dados de usuários (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 22h38.

O Twitter informou nesta segunda-feira que houve, em 2014, um aumento de 40% dos pedidos de dados dos internautas por parte de governos e autoridades, especialmente de Turquia e Rússia.

O "Relatório de Transparência" do Twitter mostra que os Estados Unidos são o país mais ativo nesse ponto. No último semestre, o governo americano fez à mídia social 1.622 pedidos de informação, 29% a mais do que no ano anterior.

Ao todo, o Twitter recebeu 2.871 pedidos de informação de dados de usuários (2.058 para o mesmo período de 2013) de todas as partes do mundo.

O microblog executou cerca de 80% das demandas americanas.

Em 2014, a Turquia bloqueou o acesso dos internautas ao Twitter e a outras redes sociais, em meio aos vazamentos sobre casos de corrupção no governo. Istambul aparece em 12º lugar, com 356 pedidos, um aumento de 150% em um ano.

"Não entregamos nenhuma informação sobre essas demandas", garantiu Jeremy Kessel, do Twitter, em um comunicado.

No ano passado, na Rússia, o governo pediu ao Twitter que bloqueasse as contas de "extremistas". Segundo Kessel, pela primeira vez, o microblog recebeu mais de 100 pedidos de Moscou nos últimos seis meses de 2014. O Twitter garante que nenhuma informação foi transmitida.

O Japão está na 13ª posição, atrás de Estados Unidos e Turquia, com 288 pedidos. Desses, 36% foram satisfeitos.

Em relação aos pedidos de supressão de conteúdo, a Turquia lidera com 328 pedidos ordenados pela Justiça, de um total mundial de 376.

A esses resultados, somam-se 149 pedidos provenientes de agências governamentais, que alegam "violações dos direitos individuais, difamação de cidadãos e/ou autoridades do governo".

Em mais de 50% dos casos, o Twitter se viu obrigado, em última instância, a retirar conteúdo do ar.

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