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Ativistas se reúnem para defender web contra controle estatal

Internet Governance Forum, um evento anual realizado nesta terça-feira em Nairóbi, reuniu empresas, organizações sem fins lucrativos, representantes de governos e cidadãos

Os participantes da reunião afirmaram que os governos estão cada vez mais filtrando e bloqueando o conteúdo da Web (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 20h47.

Londres / Nairób Ativistas de Internet acusaram governos de causar dificuldades aos usuários da Web, defensores dos direitos humanos e empresas privadas na realização de seu trabalho, em função das tentativas estatais de exercer controle sobre o mundo online.

Os ativistas afirmaram que as autoridades estão demonstrando mais ousadia em seus esforços para regulamentar a Web, cujo uso facilitou as revoluções árabes, permitiu vazamentos maciços de documentos diplomáticos norte-americanos e facilitou o florescimento da pirataria online.

"O que vimos nos últimos três anos é que os governos já não hesitam em suas tentativas de regulamentar o conteúdo de Internet", disse Joy Liddicoat, coordenadora de projeto da Association for Progressive Communications, da Nova Zelândia, que luta para proteger os direitos das pessoas na Internet e quanto ao seu uso.

Os ativistas se pronunciaram durante o Internet Governance Forum, um evento anual realizado na terça-feira em Nairóbi que reúne empresas, organizações sem fins lucrativos, representantes de governos e cidadãos comuns.

Os participantes da reunião afirmaram que os governos estão cada vez mais filtrando e bloqueando o conteúdo da Web, conduzindo operações de vigilância e solicitando dados e informações pessoais, em países como o Egito e o Paquistão.

"São essas as questões que gostaríamos de ver discutidas no fórum, e acreditamos que sejam necessárias discussões muito mais abertas e transparentes sobre como devemos responder a esses desafios", disse Liddicoat.

Os ativistas esperam demonstrar que estão mais capacitados a definir as futuras regras da World Wide Web, que se tornou propulsora importante de crescimento econômico em um mundo à beira da recessão.

Maud de Boer-Buquicchio, vice-secretária geral do Conselho da Europa, uma organização que congrega 47 países e trata principalmente da defesa dos direitos humanos, disse que a crescente relevância da Web como ferramenta de comunicações e comércio que serve milhões de pessoas torna mais urgente que surjam acordos sobre a questão do controle da Internet.

"É um momento importante para definirmos princípios para o controle da Internet, no nível das pessoas e organizações que controlam a Internet", disse de Boer-Buquicchio.

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Os ativistas afirmaram que as autoridades estão demonstrando mais ousadia em seus esforços para regulamentar a Web, cujo uso facilitou as revoluções árabes, permitiu vazamentos maciços de documentos diplomáticos norte-americanos e facilitou o florescimento da pirataria online.

"O que vimos nos últimos três anos é que os governos já não hesitam em suas tentativas de regulamentar o conteúdo de Internet", disse Joy Liddicoat, coordenadora de projeto da Association for Progressive Communications, da Nova Zelândia, que luta para proteger os direitos das pessoas na Internet e quanto ao seu uso.

Os ativistas se pronunciaram durante o Internet Governance Forum, um evento anual realizado na terça-feira em Nairóbi que reúne empresas, organizações sem fins lucrativos, representantes de governos e cidadãos comuns.

Os participantes da reunião afirmaram que os governos estão cada vez mais filtrando e bloqueando o conteúdo da Web, conduzindo operações de vigilância e solicitando dados e informações pessoais, em países como o Egito e o Paquistão.

"São essas as questões que gostaríamos de ver discutidas no fórum, e acreditamos que sejam necessárias discussões muito mais abertas e transparentes sobre como devemos responder a esses desafios", disse Liddicoat.

Os ativistas esperam demonstrar que estão mais capacitados a definir as futuras regras da World Wide Web, que se tornou propulsora importante de crescimento econômico em um mundo à beira da recessão.

Maud de Boer-Buquicchio, vice-secretária geral do Conselho da Europa, uma organização que congrega 47 países e trata principalmente da defesa dos direitos humanos, disse que a crescente relevância da Web como ferramenta de comunicações e comércio que serve milhões de pessoas torna mais urgente que surjam acordos sobre a questão do controle da Internet.

"É um momento importante para definirmos princípios para o controle da Internet, no nível das pessoas e organizações que controlam a Internet", disse de Boer-Buquicchio.

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