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Ativismo digital atingiu 94 milhões de brasileiros

Estudo analisa os principais efeitos das ondas de protestos nas redes sociais

Manifestantes reúnem-se na Praça da Sé durante protestos contra a precariedade do transporte público, violência policial e corrupção do governo, em São Paulo (Alex Almeida/Reuters)

Manifestantes reúnem-se na Praça da Sé durante protestos contra a precariedade do transporte público, violência policial e corrupção do governo, em São Paulo (Alex Almeida/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 10h54.

São Paulo - Entre os dias 19 e 21 de junho, as manifestações nas redes sociais relacionadas às ondas de protestos em todo o País impactaram 94 milhões de pessoas somente pelas redes sociais. Essa conclusão é resultado do Mapa Digital das Manifestações, estudo realizado pelo Grupo Máquina PR / Brandviewer, que analisou todo o ambiente digital para identificação de mensagens relacionadas às manifestações.

O mapa de calor abaixo mostra a mobilização dos usuários em todas as regiões do Brasil no período. A cor azul representa uma região com pouca adesão e o vermelho representa alto tráfego de comentários. Praticamente todo o País, com exceção de algumas áreas na região Norte foram impactadas.

O pico da mobilização aconteceu ontem, entre 18 e 23 horas, quando houve tensão e confrontos em diversas cidades, com destaque para Brasília (tentativa de invasão do Itamaraty) e Rio de Janeiro.

 

A rede mais usada para distribuição de conteúdo foi o Twitter (49,3% das citações), seguido de Facebook (47,1%) e Google+ (1,9%). Dos autores de posts, 55,9% eram homens. Com 80,1 milhões de usuários impactados, a principal hashtag sobre o assunto é #vemprarua, seguido por #ogiganteacordou, que impactou 60 milhões. São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília foram as cidades com maior participação de usuários em volume de posts sobre o assunto.

 

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