Tecnologia

As telas são destaque no salão de tecnologia de Las Vegas

Além da TV, a feira anual da alta tecnologia deve confirmar a ascensão de "outras telas", dos celulares, smartphones e tablets


	Funcionários da Apple mostram uma iTV para jornalistas em San Francisco: a indústria da televisão deve multiplicar as apresentações de aparelhos cada vez mais conectados

Funcionários da Apple mostram uma iTV para jornalistas em San Francisco: a indústria da televisão deve multiplicar as apresentações de aparelhos cada vez mais conectados

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 09h58.

Nova York - A televisão ainda ocupará um lugar de destaque na feira anual da alta tecnologia em Las Vegas (oeste dos Estados Unidos), que começa na próxima semana e que deve, contudo, confirmar a ascensão inexorável de "outras telas": dos telefones celulares, smartphones e tablets.

A indústria da televisão, que experimenta o ressurgimento do interesse com os rumores do lançamento de uma iTV pela Apple - sempre ausente do salão International CES - e de um serviço baseado na internet pelo fabricante de chips Intel, deve multiplicar as apresentações de televisores cada vez mais conectados, com mais design e "ultra-alta definição".

A maior fabricante mundial, a sul-coreana Samsung, mantém as expectativas com uma mensagem em seu blog, onde promete "uma forma de televisão nova e sem precedentes", com uma ilustração que gera especulações sobre uma tela transparente, na forma de um retângulo vertical em vez de horizontal, como é a norma hoje.

A número dois, LG Electronics, da Coreia do Sul, também vai expor telas de nova geração, as ditas orgânicas eletroluminescente (OEL ou OLED), com pré-encomendas abertas esta semana. É o maior produtor do mundo a chegar à fase comercial desta tecnologia, muito mais eficiente do que o LCD e o plasma atual.

Mas o CES deve ser especialmente importante para outras telas, as dos aparelhos móveis cada vez mais populares e seus acessórios, especialmente para facilitar o carregamento.

"Os tablets e smartphones vão estampar as manchetes," antecipa Allie Fried, da associação de eletrônica de consumo CEA, que organiza o salão.


Eles são hoje o verdadeiro motor do crescimento para o setor: a CEA espera a venda de mais de 350 milhões de unidades este ano apenas para os Estados Unidos.

Danielle Levitas, analista da empresa de pesquisa IDC, também evoca uma "troca de guarda" no setor. "A mudança que temos visto nos últimos anos tem sido em relação a tecnologia móvel, que se opôs ao entretenimento doméstico. Este continua a desacelerar", considera.

Indicador dessa mudança é que o chefe de um fabricante de chips para dispositivos móveis, a Qualcomm, discursará na abertura do evento este ano. Este papel foi nos últimos anos desempenhado pela Microsoft, mas a gigante do software reduziu este ano para uma presença mínima no CES, renunciado até a um stand.

Esta notável ausência não impedirá o salão de bater um novo recorde em termos de espaço reservado. Cerca de 174.000 metros quadrados, contra 173.000 anos passado, segundo os organizadores, que esperam um número semelhante de visitantes, 156.000 pessoas.

Entre os cerca de 3.000 expositores, estarão representados membros da indústria automotiva. Espaços especiais também são previstos para os setores da forma e da saúde, das tecnologias para proteger o meio ambiente, ou para produtos de consumo que vão desde eletrodomésticos até a moda.

O CES abre suas portas oficialmente a partir de terça-feira, dia 8, e termina na sexta-feira, dia 11 de janeiro, mas eventos para imprensa estão programados a partir de domingo, 6.

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