ARM não se impressiona com chips da Intel para celular
Concorrente anunciou seu aguardado ingresso no mercado de chips para smartphones e tablets nos primeiros dias da CES
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 10h24.
Las Vegas - O presidente da ARM Holdings minimizou o impacto da mais recente tentativa da Intel de abrir caminho pelo mercado de processadores de baixo consumo de energia dominado pela empresa britânica de projeto de chips.
"É inevitável que a Intel conquiste algumas vitórias no projeto de celulares inteligentes -e a consideramos um concorrente sério", disse Warren East, presidente-executivo da ARM, em entrevista durante a feira Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas. "Mas eles conquistarão a liderança em eficiência energética? Não, claro que não. No entanto, têm muitas outras coisas a oferecer."
East classificou os mais recentes esforços da Intel como "razoavelmente bons", mas não verdadeiramente competitivos diante dos projetos da ARM.
"Eles (a Intel) têm alguns projetos que não foram criados para celulares, e os transformaram e obtiveram desempenho de energia que é razoavelmente satisfatório para uso em celulares", disse.
A Intel anunciou seu aguardado ingresso no mercado de chips para celulares inteligentes e tablets nos primeiros dias da CES. A empresa revelou planos para celulares da Motorola Mobility e Lenovo equipados com o sistema operacional Google Android e acionados pelo novo chip "Medfield".
East, cuja empresa licencia projetos para 275 fabricantes de chips, empresas de hardware e de software, e controla a vasta maioria do mercado móvel, diz que a ARM não ficará inerte diante do avanço da Intel.
Ele afirmou que o mais recente modelo da companhia, o Cortex A7, tem desempenho semelhante ao dos processadores usados em celulares inteligentes poucos anos atrás, mas com apenas 20 por cento do consumo de energia.
"As pessoas querem fazer mais com seus celulares, mas o tamanho da bateria não muda", disse East. "É como ter um carro com um tanque de combustível de tamanho fixo, mas querer guiar por 150 quilômetros a mais. É preciso tornar o motor mais eficiente. E é isso que nossa empresa faz."
Ele se declarou entusiasmado com o anúncio pela Microsoft de que seu novo sistema operacional Windows 8 rodará em dispositivos que usam chips ARM -uma mudança significativa de estratégia por um dos mais antigos aliados da Intel-, mas disse que esperaria para ver se o sistema funciona bem na plataforma.
"Esperamos muito para que isso acontecesse", disse. "E eu preferiria esperar mais para garantir que a qualidade não seja comprometida."
Las Vegas - O presidente da ARM Holdings minimizou o impacto da mais recente tentativa da Intel de abrir caminho pelo mercado de processadores de baixo consumo de energia dominado pela empresa britânica de projeto de chips.
"É inevitável que a Intel conquiste algumas vitórias no projeto de celulares inteligentes -e a consideramos um concorrente sério", disse Warren East, presidente-executivo da ARM, em entrevista durante a feira Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas. "Mas eles conquistarão a liderança em eficiência energética? Não, claro que não. No entanto, têm muitas outras coisas a oferecer."
East classificou os mais recentes esforços da Intel como "razoavelmente bons", mas não verdadeiramente competitivos diante dos projetos da ARM.
"Eles (a Intel) têm alguns projetos que não foram criados para celulares, e os transformaram e obtiveram desempenho de energia que é razoavelmente satisfatório para uso em celulares", disse.
A Intel anunciou seu aguardado ingresso no mercado de chips para celulares inteligentes e tablets nos primeiros dias da CES. A empresa revelou planos para celulares da Motorola Mobility e Lenovo equipados com o sistema operacional Google Android e acionados pelo novo chip "Medfield".
East, cuja empresa licencia projetos para 275 fabricantes de chips, empresas de hardware e de software, e controla a vasta maioria do mercado móvel, diz que a ARM não ficará inerte diante do avanço da Intel.
Ele afirmou que o mais recente modelo da companhia, o Cortex A7, tem desempenho semelhante ao dos processadores usados em celulares inteligentes poucos anos atrás, mas com apenas 20 por cento do consumo de energia.
"As pessoas querem fazer mais com seus celulares, mas o tamanho da bateria não muda", disse East. "É como ter um carro com um tanque de combustível de tamanho fixo, mas querer guiar por 150 quilômetros a mais. É preciso tornar o motor mais eficiente. E é isso que nossa empresa faz."
Ele se declarou entusiasmado com o anúncio pela Microsoft de que seu novo sistema operacional Windows 8 rodará em dispositivos que usam chips ARM -uma mudança significativa de estratégia por um dos mais antigos aliados da Intel-, mas disse que esperaria para ver se o sistema funciona bem na plataforma.
"Esperamos muito para que isso acontecesse", disse. "E eu preferiria esperar mais para garantir que a qualidade não seja comprometida."