Apple apagava do iPod músicas vindas de rivais, diz advogado
Grupo de defesa ao consumidor que propôs a ação pede 350 milhões de dólares de indenização, afirmando que os usuários do iPod foram forçados a pagar mais caro
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 17h05.
São Paulo - Uma ação antitruste contra a Apple alega que, entre 2007 e 2009, a empresa apagou propositalmente de iPods músicas compradas por meio de serviços concorrentes.
O grupo de defesa ao consumidor que propôs a ação pede 350 milhões de dólares de indenização, afirmando que os usuários do iPod foram forçados a pagar mais caro pelos serviços oferecidos pela Apple.
Segundo o advogado Patrick Coughlin, que representa o grupo de defesa ao consumidor, quando um usuário tentava sincronizar um iPod que continha músicas compradas em serviço rival, uma mensagem de erro aparecia na tela do computador.
A mensagem sugeria que o aparelho fosse formatado, processo que apagava as músicas baixadas por outro serviço que não fosse o iTunes, da Apple.
"Vocês decidiram dar a eles [os consumidores] a pior experiência possível", afirmou o advogado ao representante da Apple no julgamento.
Coughlin também afirmou que a empresa intencionalmente desenvolveu seu sistema para que ele evitasse informar seus usuários que as músicas seriam apagadas após a formatação do iPod.
Em resposta, a Apple afirmou que o software do iPod foi desenvolvido para evitar ataques externos, e que os arquivos de outros serviços eram apagados para proteger os usuários.
Em seu depoimento, o diretor de segurança da Apple Augustin Farrugia afirmou que os usuários não recebiam mais informações para evitar eventuais dúvidas.
"O sistema [do iPod] havia sido completamente hackeado", afirmou Farrugia, ao dizer que a mensagem que sugeria a formatação do aparelho era uma forma de proteger o sistema contra invasores.
O processo antitruste contra a Apple dura mais de uma década. Nesta semana, fitas e mensagens registradas em 2011 por Steve Jobs foram usadas no julgamento, que acontece em um tribunal da Califórnia, nos Estados Unidos.
São Paulo - Uma ação antitruste contra a Apple alega que, entre 2007 e 2009, a empresa apagou propositalmente de iPods músicas compradas por meio de serviços concorrentes.
O grupo de defesa ao consumidor que propôs a ação pede 350 milhões de dólares de indenização, afirmando que os usuários do iPod foram forçados a pagar mais caro pelos serviços oferecidos pela Apple.
Segundo o advogado Patrick Coughlin, que representa o grupo de defesa ao consumidor, quando um usuário tentava sincronizar um iPod que continha músicas compradas em serviço rival, uma mensagem de erro aparecia na tela do computador.
A mensagem sugeria que o aparelho fosse formatado, processo que apagava as músicas baixadas por outro serviço que não fosse o iTunes, da Apple.
"Vocês decidiram dar a eles [os consumidores] a pior experiência possível", afirmou o advogado ao representante da Apple no julgamento.
Coughlin também afirmou que a empresa intencionalmente desenvolveu seu sistema para que ele evitasse informar seus usuários que as músicas seriam apagadas após a formatação do iPod.
Em resposta, a Apple afirmou que o software do iPod foi desenvolvido para evitar ataques externos, e que os arquivos de outros serviços eram apagados para proteger os usuários.
Em seu depoimento, o diretor de segurança da Apple Augustin Farrugia afirmou que os usuários não recebiam mais informações para evitar eventuais dúvidas.
"O sistema [do iPod] havia sido completamente hackeado", afirmou Farrugia, ao dizer que a mensagem que sugeria a formatação do aparelho era uma forma de proteger o sistema contra invasores.
O processo antitruste contra a Apple dura mais de uma década. Nesta semana, fitas e mensagens registradas em 2011 por Steve Jobs foram usadas no julgamento, que acontece em um tribunal da Califórnia, nos Estados Unidos.