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Após suspeita sobre EUA, Brasil avalia mais conteúdo para 4G

Denúncias de espionagem estão sendo investigadas pela Anatel, e o governo já anunciou que analisa medidas para aumentar a segurança da rede

Segundo fonte, Anatel e Ministério da Ciência e Tecnologia vão conversar com a indústria para saber se é possível aumentar a exigência de conteúdo local na implantação do 4G em 700 MHz (Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 09h19.

Brasília - O governo estuda aumentar a exigência de conteúdo local no leilão de serviço de telefonia móvel de quarta geração ( 4G ) na faixa de 700 megahertz (MHz), após suspeitas de espionagem de cidadãos brasileiros pelo governo dos Estados Unidos, disse à Reuters uma fonte que participa das discussões sobre o leilão de 4G.

As denúncias de espionagem estão sendo investigadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o governo já anunciou que analisa medidas para aumentar a segurança da rede, como exigir que os dados de brasileiros sejam armazenados em centros de processamento de dados situados em território brasileiro.

Segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato, o Ministério das Comunicações, a Anatel e o Ministério da Ciência e Tecnologia vão conversar com a indústria para saber se, para aumentar a segurança da rede no país, é possível aumentar a exigência de conteúdo local na implantação do 4G em 700 MHz, no leilão que está previsto para o início do ano que vem.

"Esse episódio reforça a importância de investir em tecnologia local", disse a fonte, ressaltando que o foco deve ser o de tentar aumentar a exigência de tecnologia nacional.

No leilão de 4G realizado em 2012, na faixa de 2,5 gigahertz (GHz), a exigência final de conteúdo nacional aumentava gradativamente, de 60 por cento em 2014 a 70 por cento entre 2017 e 2022, incluindo tanto produtos fabricados no país como tecnologias brasileiras.

"Temos de avaliar ainda com a indústria se é possível atender a um aumento da exigência", ponderou a fonte.

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As denúncias de espionagem estão sendo investigadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o governo já anunciou que analisa medidas para aumentar a segurança da rede, como exigir que os dados de brasileiros sejam armazenados em centros de processamento de dados situados em território brasileiro.

Segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato, o Ministério das Comunicações, a Anatel e o Ministério da Ciência e Tecnologia vão conversar com a indústria para saber se, para aumentar a segurança da rede no país, é possível aumentar a exigência de conteúdo local na implantação do 4G em 700 MHz, no leilão que está previsto para o início do ano que vem.

"Esse episódio reforça a importância de investir em tecnologia local", disse a fonte, ressaltando que o foco deve ser o de tentar aumentar a exigência de tecnologia nacional.

No leilão de 4G realizado em 2012, na faixa de 2,5 gigahertz (GHz), a exigência final de conteúdo nacional aumentava gradativamente, de 60 por cento em 2014 a 70 por cento entre 2017 e 2022, incluindo tanto produtos fabricados no país como tecnologias brasileiras.

"Temos de avaliar ainda com a indústria se é possível atender a um aumento da exigência", ponderou a fonte.

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