Anúncios no Google fazem Alphabet registrar lucro recorde
Com o mecanismo de busca, o serviço de vídeo do YouTube e parcerias na web, o Google vende mais anúncios na internet do que qualquer outra empresa
Reuters
Publicado em 26 de outubro de 2021 às 18h09.
Última atualização em 26 de outubro de 2021 às 18h13.
A dona do Google , Alphabet, revelou nesta terça-feira resultados acima das expectativas para as receitas do terceiro trimestre, um sinal de que seu negócio de publicidade está superando novos limites no rastreamento de usuários móveis.
Com o mecanismo de busca, o serviço de vídeo do YouTube e parcerias na web, o Google vende mais anúncios na internet do que qualquer outra empresa. A demanda por seus serviços aumentou no ano passado, impulsionada pelas medidas de isolamento social.
A receita de publicidade do Google subiu 41%, a 53,1 bilhões de dólares, no terceiro trimestre e o faturamento geral da Alphabet saltou para 65,1 bilhões, acima da estimativa média de 63,34 bilhões dos analistas ouvidos pela Refinitiv.
O lucro trimestral foi de 18,936 bilhões ou 27,99 dólares por ação, superando as expectativas de 24,08 dólares por papel, no terceiro trimestre seguido de lucro recorde.
A mudança que deu mais controle aos usuários do iPhone sobre seus dados levou os anunciantes a recalibrarem gastos de uma forma que os rivais do Google, Snap e Facebook, disseram prejudicar suas receita no terceiro trimestre.
O Google pode ter sido menos afetado porque seu mecanismo de busca coleta dados sobre os interesses do usuário que são valiosos para os anunciantes e incomparáveis no setor.
O Google Cloud, que está atrás da Amazon e da Microsoft em participação de mercado, elevou a receita em 45%, para 4,99 bilhões de dólares, ligeiramente abaixo das estimativas de 5,2 bilhões.
Os custos totais da Alphabet aumentaram 26%, a 44,1 bilhões de dólares no trimestre e a força de trabalho da empresa ultrapassou 150 mil funcionários.
As ações da Alphabet superaram as de muitos rivais desde o final do ano passado, subindo cerca de 57%. A Microsoft subiu 39%, o Facebook 20% e a Amazon 2% no mesmo período.
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