EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.
São Paulo - Os antivírus falsos são um grande problema em vários países. Os cibercriminosos por trás desses ataques usam de táticas das mais diversas para infectar a máquina dos usuários, muitas vezes, forçando-os a comprar falsas soluções de segurança.
Ao se instalar na máquina do usuário, o falso antivírus alerta sobre ameaças que não existem realmente no computador e por meio de avisos intermitentes pede que o usuário compre a solução para remover a suposta ameaça. Se não fizer a compra, o usuário será importunado com vários avisos. Se fizer a compra (geralmente com cartão de crédito) terá seus dados roubados e seu cartão clonado.
Entre as técnicas utilizadas por eles para disseminar os ataques e distribuição de falsos antivírus estão o SEO (Search Engine Optmization), onde resultados de busca, geralmente no Google, redirecionam o usuário para uma página onde será oferecido o download do falso antivirus.
Eles também se utilizam de exploits e drive-by-download em redes sociais e sites populares.
Os cibercriminosos que produzem esse tipo de ameaça se esforçam ao máximo para deixar o produto falso com todos os traços de uma solução de segurança real. Escolhem nomes pomposos (ex. Net Protector, Defense Center, Antivirus GT e outros), capricham no visual e copiam produtos conhecidos.
Chegam até a oferecer um suporte via chat para usuários que tiverem dúvidas sobre a instalação e a compra da falsa proteção, conforme constatou Nicolas Brulez, especialista em segurança da Kaspersky Lab.
"Ao clicar no suposto 'suporte', o usuário é direcionado para um bate-papo ao vivo com o especialista técnico do falso antivírus. Eles oferecem não apenas suporte técnico por chat, mas também por telefone e e-mail", de acordo com o especialista da Kaspersky.
A princípio, o Brasil está livre desses antivírus falsos, devido à barreira lingüística. Apesar de haver versões em vários idiomas, geralmente esses falsos produtos são oferecidos em inglês, o que, em teoria, torna o problema menor para usuários daqui. Pelo menos, por enquanto.
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