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Anonymous bloqueia site do Ministério do Interior britânico

Uma mensagem no twitter informava que o bloqueio era um ato de protesto contra os planos do primeiro-ministro David Cameron de permitir o acesso a e-mails dos cidadãos

Uma das mensagens difundidas pelo grupo Anonymous é que "as pessoas não deveriam temer seus governos, mas o governo deveria temer as pessoas" (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 09h42.

Londres - O site do Ministério britânico do Interior ficou bloqueado por mais de três horas, supostamente por uma ação de protesto do grupo de hackers Anonymous, informou neste sábado a 'BBC'.

Segundo a rede estatal do Reino Unido, antes do serviço cair por volta das 20h locais (16h de Brasília), apareceu no portal uma mensagem que dizia: 'alto volume de tráfego'. No entanto, uma mensagem no twitter informava que o bloqueio era um ato de protesto contra os planos do primeiro-ministro David Cameron de permitir o acesso da Polícia a e-mails dos cidadãos como medida antiterrorista.

Outra mensagem, supostamente do Anonymous, indicava que a ação repreendia o tratado de extradição entre o Reino Unido e Estados Unidos, criticado por desfavorecer os britânicos.

Segundo a 'BBC', a rede social informava também o bloqueio do site de Downing Street - escritório oficial do primeiro-ministro -, cujo acesso caiu. No entanto, um porta-voz negou qualquer ataque e uma fonte do Ministério do Interior disse que está vigiando a situação.

A 'BBC' informou ainda que os indícios da ação mostram que o grupo de hackers 'Anonymous' seria o responsável pelos bloqueios.

O Anonymous ficou conhecido em 2010, quando cobrou da sociedade destaque à revelação de informações confidenciais oficiais pelo Wikileaks, fundado pelo australiano Julian Assange. Desde então, o grupo se caracterizou pela interrupção do serviço de sites, como o que ocorreu com as páginas de Visa e MasterCard depois que as empresas bloquearam o acesso a Assange.

Ultimamente, o piratas cibernéticos mudaram um pouco a linha de ação e lançaram ofensivas pelo aumento de controles na internet e políticas de vigilância governamentais. Nesta semana, o Anonymous bloqueou sites da China em protesto ao ferrenho controle do Estado chinês sobre os cidadãos do país. EFE

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Segundo a rede estatal do Reino Unido, antes do serviço cair por volta das 20h locais (16h de Brasília), apareceu no portal uma mensagem que dizia: 'alto volume de tráfego'. No entanto, uma mensagem no twitter informava que o bloqueio era um ato de protesto contra os planos do primeiro-ministro David Cameron de permitir o acesso da Polícia a e-mails dos cidadãos como medida antiterrorista.

Outra mensagem, supostamente do Anonymous, indicava que a ação repreendia o tratado de extradição entre o Reino Unido e Estados Unidos, criticado por desfavorecer os britânicos.

Segundo a 'BBC', a rede social informava também o bloqueio do site de Downing Street - escritório oficial do primeiro-ministro -, cujo acesso caiu. No entanto, um porta-voz negou qualquer ataque e uma fonte do Ministério do Interior disse que está vigiando a situação.

A 'BBC' informou ainda que os indícios da ação mostram que o grupo de hackers 'Anonymous' seria o responsável pelos bloqueios.

O Anonymous ficou conhecido em 2010, quando cobrou da sociedade destaque à revelação de informações confidenciais oficiais pelo Wikileaks, fundado pelo australiano Julian Assange. Desde então, o grupo se caracterizou pela interrupção do serviço de sites, como o que ocorreu com as páginas de Visa e MasterCard depois que as empresas bloquearam o acesso a Assange.

Ultimamente, o piratas cibernéticos mudaram um pouco a linha de ação e lançaram ofensivas pelo aumento de controles na internet e políticas de vigilância governamentais. Nesta semana, o Anonymous bloqueou sites da China em protesto ao ferrenho controle do Estado chinês sobre os cidadãos do país. EFE

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