Tecnologia

Amazon lançará loja de aplicativos para Android

Programas serão testados pela gigante de livros, ao contrário do que acontece na loja do Google

Segundo a Amazon, os usuários poderão realizar a compra de um aplicativo a partir de um PC, por meio de uma conta Amazon (Matt Cardy/Getty Images)

Segundo a Amazon, os usuários poderão realizar a compra de um aplicativo a partir de um PC, por meio de uma conta Amazon (Matt Cardy/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 20h56.

A Amazon lançará em breve a sua loja de aplicativos para Android, sistema operacional para celulares do Google. O grande diferencial do serviço, se comparado ao oficial Android Market, é o filtro da curadoria: a prática da pré-seleção, já usada na similar Apps Store, da Apple, evita que programas com problemas sejam disponibilizados para download. 

A Amazon lançou nesta semana uma versão beta de sua loja on-line. O primeiro passo da companhia é recrutar desenvolvedores para a produção de todo o catálogo de aplicativos.

A loja estará disponível para usuários de todo o mundo, mas as operações começarão nos Estados Unidos. Os aplicativos serão desenvolvidos para as versões do Android 1.6 e superiores (2.0, 2.1, 2.2, 2.3).

Segundo a Amazon, os usuários poderão realizar a compra de um aplicativo a partir de um PC, por meio de uma conta Amazon. O recurso será uma exclusividade da loja, já que a Android Market só comercializa softwares através do celular.

O modelo da loja da Amazon seguirá o adotado pela Apple. Cada aplicativo terá na web uma página com sua descrição, telas e arquivos de vídeos.

Para submeter um software à loja on-line, os desenvolvedores terão de criar uma conta na Amazon, cujo valor de inscrição é de 99 dólares por ano.

O preço do aplicativo será fixado pela Amazon, que também ficará responsável por repassar ao desenvolvedor 70% do que foi pago pelo programa.

Assim como a Apple, a Amazon testará todos os aplicativos enviados à loja. Softwares com problemas técnicos, que comprometam o funcionamento do celular ou que ameacem a privacidade do usuário serão banidos antes mesmo de irem ao ar. A companhia promete oferecer também softwares gratuitos.
 

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