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Amazon começa a vender e-reader Kindle no Brasil

O modelo mais simples do Kindle já está disponível na Livraria da Vila e na loja online do Ponto Frio por 299 reais

O Kindle vendido no Brasil pesa apenas 170 gramas, mas tem espaço para mais de mil livros (Montagem com imagens de divulgação)

Maurício Grego

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 10h08.

São Paulo — Duas semanas depois de abrir sua loja de livros digitais no Brasil, a Amazon começa a vender seu e-reader Kindle no país. O modelo mais simples do Kindle já está disponível na Livraria da Vila e na loja online do Ponto Frio por 299 reais.

O modelo à venda no Brasil tem tela monocromática de 6 polegadas e conexão Wi-Fi para download dos livros. Pesa apenas 170 gramas, mas comporta, segundo a Amazon, mais de mil e-books . Ele traz o dicionário Priberam de língua portuguesa embutido, o que permite pesquisar o significado de palavras encontradas nos livros. Nos Estados Unidos, o dispositivo pode ser comprado por 69 dólares.

No Brasil, a Amazon oferece 13 mil livros digitais em português, de 90 editoras, sendo 1,5 mil gratuitos. Considerando também outros idiomas, a loja tem 1,4 milhão de títulos. O e-reader não é necessário para a leitura desses e-books, já que a Amazon oferece aplicativos de leitura para PCs, smartphones e tablets.

Mas quem lê muitos livros tende a preferir o e-reader. A tela opaca do Kindle é menos cansativa para leitura que as telas brilhantes dos tablets. E o tamanho similar ao de um bloco de notas permite levar o e-reader a muitos lugares. Segundo a Amazon, a carga da bateria dura até um mês com a conexão Wi-Fi desligada. É uma autonomia obviamente superior à de qualquer tablet.


Mas a tela monocromática é inadequada para revistas e livros com fotos coloridas. E, claro, diferentemente dos tablets, o e-reader não serve para outras finalidades. É um produto para quem realmente gosta de ler.

Com a abertura do site local, os brasileiros não precisam mais usar um cartão de crédito internacional para pagar as compras na Amazon. Uma vantagem disso é que deixa de ser cobrado o imposto sobre operações financeiras de 6,38%, que incide sobre compras no exterior. A empresa já declarou a EXAME.com que pretende trazer toda a linha Kindle ao Brasil, incluindo os tablets Kindle Fire.

A Amazon chega ao Brasil num momento em que a concorrência começa a se acirrar no mercado de e-books. O Google também abriu a venda de livros aos brasileiros neste mês, por meio da loja online Google Play. A Apple começou a oferecer livros na loja iTunes brasileira há cerca de dois meses.

A Livraria Cultura recentemente começou a vender o e-reader Kobo no país. E o grupo Abril (também dono de EXAME.com), vem investindo continuamente em seu site iba, que vende livros, jornais e revistas. Naturalmente, o consumidor só tem a ganhar com essa diversidade de opções.

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São Paulo — Duas semanas depois de abrir sua loja de livros digitais no Brasil, a Amazon começa a vender seu e-reader Kindle no país. O modelo mais simples do Kindle já está disponível na Livraria da Vila e na loja online do Ponto Frio por 299 reais.

O modelo à venda no Brasil tem tela monocromática de 6 polegadas e conexão Wi-Fi para download dos livros. Pesa apenas 170 gramas, mas comporta, segundo a Amazon, mais de mil e-books . Ele traz o dicionário Priberam de língua portuguesa embutido, o que permite pesquisar o significado de palavras encontradas nos livros. Nos Estados Unidos, o dispositivo pode ser comprado por 69 dólares.

No Brasil, a Amazon oferece 13 mil livros digitais em português, de 90 editoras, sendo 1,5 mil gratuitos. Considerando também outros idiomas, a loja tem 1,4 milhão de títulos. O e-reader não é necessário para a leitura desses e-books, já que a Amazon oferece aplicativos de leitura para PCs, smartphones e tablets.

Mas quem lê muitos livros tende a preferir o e-reader. A tela opaca do Kindle é menos cansativa para leitura que as telas brilhantes dos tablets. E o tamanho similar ao de um bloco de notas permite levar o e-reader a muitos lugares. Segundo a Amazon, a carga da bateria dura até um mês com a conexão Wi-Fi desligada. É uma autonomia obviamente superior à de qualquer tablet.


Mas a tela monocromática é inadequada para revistas e livros com fotos coloridas. E, claro, diferentemente dos tablets, o e-reader não serve para outras finalidades. É um produto para quem realmente gosta de ler.

Com a abertura do site local, os brasileiros não precisam mais usar um cartão de crédito internacional para pagar as compras na Amazon. Uma vantagem disso é que deixa de ser cobrado o imposto sobre operações financeiras de 6,38%, que incide sobre compras no exterior. A empresa já declarou a EXAME.com que pretende trazer toda a linha Kindle ao Brasil, incluindo os tablets Kindle Fire.

A Amazon chega ao Brasil num momento em que a concorrência começa a se acirrar no mercado de e-books. O Google também abriu a venda de livros aos brasileiros neste mês, por meio da loja online Google Play. A Apple começou a oferecer livros na loja iTunes brasileira há cerca de dois meses.

A Livraria Cultura recentemente começou a vender o e-reader Kobo no país. E o grupo Abril (também dono de EXAME.com), vem investindo continuamente em seu site iba, que vende livros, jornais e revistas. Naturalmente, o consumidor só tem a ganhar com essa diversidade de opções.

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