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Alibaba lançará serviço de televisão similar ao Netflix

Conteúdos oferecidos pela plataforma serão tanto produções compradas na China e no exterior como criações da própria companhia

Jack Ma, fundador do Alibaba: cerca de 90% dos conteúdos do TBO serão pagos (REUTERS/Mike Segar)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2015 às 07h18.

Xangai - O gigante chinês do comércio eletrônico, Alibaba , prepara para lançar, dentro de dois meses, um serviço de televisão à la carte através da internet que pretende ser um "Netflix chinês".

Segundo publicou nesta segunda-feira o jornal oficial "China Daily", a nova plataforma se chamará TBO ("TMall Box Office"), e o própria Alibaba reconhece que será como as empresas Netflix e HBO.

Os conteúdos que serão oferecidos por esta plataforma serão tanto produções compradas na China e no exterior como criações da própria companhia, como faz a HBO, por isso pretende se transformar no principal fornecedor no mercado dos servidores de televisão pela internet em seu país.

Apesar de os espectadores chineses não estarem acostumados a pagar por conteúdos televisivos, a internet está mudando os hábitos de consumo das gerações mais jovens, o que levou outros gigantes tecnológicos chineses a lançar plataformas similares.

Na China, este tipo de serviço já é oferecido por concorrentes do Alibaba, como o Tencent (com Tencent Vídeo) e o buscador Baidu (com iQiyi), além de portais como o Sohu.com e a Corporação de Informação e Tecnologia da Internet de Leshi (LeTV).

No entanto, ao contrário do que ocorre com esses portais, cerca de 90% dos conteúdos do TBO serão pagos.

"Nossa missão, e a missão de todo o Alibaba, é redefinir o entretenimento em casa", assegurou Patrick Liu, presidente da divisão de entretenimento digital da companhia chinesa.

"Nosso objetivo é nos tornarmos algo parecido com a HBO e o Netflix nos Estados Unidos", acrescentou.

A decisão de criar o TBO coincide com o anúncio da Netflix de que está negociando com várias distribuidoras de conteúdos na China para chegar a uma fórmula adequada que lhe permita entrar no gigantesco mercado do país, que está submetido a leis de censura tanto na televisão como na internet.

Por outro lado, o Alibaba também adiquiriu no ano passado uma participação de 16,5% do site Youku Tudou, a principal plataforma de vídeos online da China e frequentemente descrita como o "YouTube chinês". Por enquanto, não está claro se esta companhia terá algum tipo de relação com o TBO.

Além do anúncio deste projeto, o Alibaba firmou neste fim de semana outras duas alianças estratégicas para desenvolver sua plataforma de investimentos online em produtos de entretenimento digital, o Yulebao, que acaba de completar um ano, após o sucesso de sua plataforma de investimentos financeiros pela internet, o Yuebao.

Por um lado, a companhia Yoozoo, de Xangai, está financiando junto com o Yulebao, que funciona como um sistema de "crowfunding", a produção de um filme, conhecida como "The Three Body" em inglês.

O Yulebao investiu 510 milhões de iuanes (US$ 81,8 milhões) para o financiamento de filmes chineses em 2014.

Por outro, o Alibaba também assinou um acordo com a emissora TVB, de Hong Kong, para ajudá-lo a aumentar sua difusão na China e em Taiwan.

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Xangai - O gigante chinês do comércio eletrônico, Alibaba , prepara para lançar, dentro de dois meses, um serviço de televisão à la carte através da internet que pretende ser um "Netflix chinês".

Segundo publicou nesta segunda-feira o jornal oficial "China Daily", a nova plataforma se chamará TBO ("TMall Box Office"), e o própria Alibaba reconhece que será como as empresas Netflix e HBO.

Os conteúdos que serão oferecidos por esta plataforma serão tanto produções compradas na China e no exterior como criações da própria companhia, como faz a HBO, por isso pretende se transformar no principal fornecedor no mercado dos servidores de televisão pela internet em seu país.

Apesar de os espectadores chineses não estarem acostumados a pagar por conteúdos televisivos, a internet está mudando os hábitos de consumo das gerações mais jovens, o que levou outros gigantes tecnológicos chineses a lançar plataformas similares.

Na China, este tipo de serviço já é oferecido por concorrentes do Alibaba, como o Tencent (com Tencent Vídeo) e o buscador Baidu (com iQiyi), além de portais como o Sohu.com e a Corporação de Informação e Tecnologia da Internet de Leshi (LeTV).

No entanto, ao contrário do que ocorre com esses portais, cerca de 90% dos conteúdos do TBO serão pagos.

"Nossa missão, e a missão de todo o Alibaba, é redefinir o entretenimento em casa", assegurou Patrick Liu, presidente da divisão de entretenimento digital da companhia chinesa.

"Nosso objetivo é nos tornarmos algo parecido com a HBO e o Netflix nos Estados Unidos", acrescentou.

A decisão de criar o TBO coincide com o anúncio da Netflix de que está negociando com várias distribuidoras de conteúdos na China para chegar a uma fórmula adequada que lhe permita entrar no gigantesco mercado do país, que está submetido a leis de censura tanto na televisão como na internet.

Por outro lado, o Alibaba também adiquiriu no ano passado uma participação de 16,5% do site Youku Tudou, a principal plataforma de vídeos online da China e frequentemente descrita como o "YouTube chinês". Por enquanto, não está claro se esta companhia terá algum tipo de relação com o TBO.

Além do anúncio deste projeto, o Alibaba firmou neste fim de semana outras duas alianças estratégicas para desenvolver sua plataforma de investimentos online em produtos de entretenimento digital, o Yulebao, que acaba de completar um ano, após o sucesso de sua plataforma de investimentos financeiros pela internet, o Yuebao.

Por um lado, a companhia Yoozoo, de Xangai, está financiando junto com o Yulebao, que funciona como um sistema de "crowfunding", a produção de um filme, conhecida como "The Three Body" em inglês.

O Yulebao investiu 510 milhões de iuanes (US$ 81,8 milhões) para o financiamento de filmes chineses em 2014.

Por outro, o Alibaba também assinou um acordo com a emissora TVB, de Hong Kong, para ajudá-lo a aumentar sua difusão na China e em Taiwan.

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