Advogados de Pharrell Williams exigem que YouTube deixe de exibir sua música
O YouTube não tem licença de reprodução, segundo o 'Hollywood Reporter' (THR) de cerca de 20 mil canções administradas pela companhia Global Music Rights
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 11h49.
Os advogados de Irving Azoff, um dos principais manager musicais do mundo, ameaçaram o YouTube com um processo no valor de US$ 1 bilhão se o site não retirar todos os vídeos de alguns de seus representados, como Pharrell Williams, Eagles e John Lennon.
O YouTube não tem licença de reprodução, segundo o "Hollywood Reporter" (THR) de cerca de 20 mil canções administradas pela companhia Global Music Rights, propriedade de Azoff, o que significa aproximadamente 40% de seus clientes.
Em novembro o YouTube anunciou o lançamento de um serviço de assinatura para concorrer com o Spotify e o Pandora, mas para poder reproduzir a música têm que contar com uma licença.
Os advogados de Azoff informaram o YouTube da situação e ameaçaram com um processo caso as negociações não cheguem a um acordo.
A ação seria só contra o YouTube e não contra outros serviços semelhantes, devido a sua falta de colaboração.
"São os que se mostraram menos cooperativos e a companhia e seus clientes consideram que foram os piores infratores", afirmou Azoff em declarações ao "THR".
Em mensagem no Twitter, Azoff garantiu que o "YouTube sabe que não tem licença da GMR (Global Music Rights) e se recusar a provar que conta com qualquer outro tipo de direito para transmitir as canções dos autores da GMR".
Além das canções de Williams, Eagles e Lennon, a ação incluiria canções de Smokey Robinson e George e Ira Gershwin.