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Ação usa a música para ajudar portadores de Alzheimer

Pesquisa afirma que a música tem seu espaço exclusivo no cérebro e distinto das demais lembranças, tendo menor chance de ser comprometida pela doença

Músicas Para Sempre: pesquisa afirma que a música tem seu espaço exclusivo no cérebro e distinto das demais lembranças,  tendo menor chance de ser comprometida pela doença (Reprodução)

Músicas Para Sempre: pesquisa afirma que a música tem seu espaço exclusivo no cérebro e distinto das demais lembranças, tendo menor chance de ser comprometida pela doença (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2016 às 12h04.

Uma recente descoberta da medicina trouxe uma nova esperança para portadores de Alzheimer, doença que atinge 35 milhões de pessoas no mundo.

O estudo realizado pela Instituto Max Planck de Neurociência e Cognição Humana de Leipzig, na Alemanha, afirma que além de o nosso cérebro ser dividido em diversos compartimentos, alocando as nossas memórias em um deles, a música tem seu espaço exclusivo e distinto das demais lembranças, tendo menor chance de ser comprometida pela doença. 

Foi baseada nessa revelação que a Mares Filmes decidiu realizar uma campanha que informa o poder da música na vida dos portadores da doença. Para isso, a produtora convidou a BossaNovaFilms, a Dahouse Audio e a Isobar para a realização de uma ação chamada #MusicasParaSempre, que tem como objetivo engajar famílias e músicos ao redor do Brasil em prol da causa.  

O primeiro resultado é o filme que mostra a relação de duas filhas com o pai que vive com Alzheimer. A peça retrata o processo de criação da música feita para Hélio Elpídio de Queiroz diagnosticado com Alzheimer há três anos. Ele é pai de Camila e Mariana, e avô de Manuela, retratadas pela melodia composta por Lucas Mayer e interpretada pela cantora Ana Julia Zambianchi.

"Mais do que uma campanha queremos transformar essa descoberta da medicina num movimento: quanto mais pessoas compartilharem o vídeo, mais músicos podem compor canções baseadas em outras histórias de vida de pessoas que vivem com a doença, comenta Eduardo Battiston, Chief Creative Officer da Isobar.

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