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Acabou a cilada? Uber Eats adiciona ferramenta para evitar golpes

Serviço de entrega de refeições da Uber adiciona ferramenta de segurança para evitar "golpe dos 10 minutos"

Caixa de pizza aberta e embalagem com o logo do Uber Eats (Uber Eats/Divulgação)

Caixa de pizza aberta e embalagem com o logo do Uber Eats (Uber Eats/Divulgação)

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Maria Eduarda Cury

Publicado em 5 de agosto de 2020 às 16h03.

Última atualização em 5 de agosto de 2020 às 16h22.

A partir de agora, o aplicativo Uber Eats adicionará uma nova ferramenta para deixar as entregas pelo aplicativo ainda mais seguras para evitar golpes em meio à pandemia do novo coronavírus. Com a mudança, o entregador precisará digitar um código PIN, informado pelo cliente, para poder finalizar o pedido corretamente.

A nova prática será estabelecida para tentar impedir o "golpe dos 10 minutos", no qual o entregador finge que não encontrou o cliente ou o endereço informado, e cancela o pedido, permanecendo com a comida e com o dinheiro.

Para finalizar o pedido corretamente, o entregador terá de inserir a senha de quatro dígitos. A senha corresponderá aos últimos quatro números do telefone celular do usuário — e o entregador só terá acesso ao PIN chegando no local de entrega.

O mesmo já acontece em concorrentes do app de delivery, como é o caso da Rappi, que também adotou uma ferramenta semelhante. Em pedidos de supermercados, por exemplo, o cliente precisa enviar um PIN ao motoboy no momento da entrega.

No entanto, nem todos os pedidos da Uber pedirão obrigatoriamente a senha, o que pode indicar que o uso da nova ferramenta ficará a critério dos próprios restaurantes.

Embora seja novidade no Brasil, o sistema de confirmação por PIN, já é comum em outros países como os Estados Unidos e o Canadá.

Na América do Norte, os clientes também já conseguem utilizar a senha para confirmar pedidos de transporte pelo Uber, como uma medida extra de segurança às corridas, ferramenta que ainda não chegou aos demais países.

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