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A vida extravagante de Kim Dotcom, o magnata do Megaupload

Alemão preso na Nova Zelândia era conhecido como o homem mais rico do país, colecionador de carrões - é dono de 15 Mercedes, um Rolls-Royce, uma Masseratti e uma Lambourghini

Kim Schmitz, o Kim Dotcom, dono do Megaupload, foi preso na Nova Zelândia (Reprodução)

Gabriela Ruic

Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 17h16.

São Paulo – O Megaupload, site de compartilhamento de arquivos, era acessado por cerca de 50 milhões de pessoas todos os dias. Fundado pelo alemão Kim Dotcom (ex-Schmitz), o site foi tirado do ar na noite de ontem pelo FBI. Não bastasse a interrupção do serviço, as autoridades da Nova Zelândia (NZ), país escolhido pelo milionário para viver, prenderam Dotcom e outros diretores da empresa, todos acusados de crimes de pirataria.

Nascido na cidade de Kiel, Alemanha, Dotcom, 37 anos, ganhou fama na década de noventa depois de desenvolver um sistema que permitiu o acesso à internet diretamente de carros. Na época, era dono de uma firma de segurança informática e a vendeu logo depois do lançamento da tecnologia.

E é aí que este alemão bonachão começou a engordar o cofrinho e se envolver em negócios mais polêmicos. Antes de se aventurar na fundação do Megaupload em 2005, Dotcom foi condenado pela justiça alemã por crimes de fraude, apropriação indébita e insider trading.
Quando finalmente limpou seu nome, começou a investir pesado no desenvolvimento e serviços do Megaupload. Em paralelo, Dotcom passou a ser conhecido pelo gosto extravagante, principalmente por carros e mulheres.

Um exemplo do seu estilo de vida é o presente de réveillon que deu aos moradores de Auckland, uma das maiores cidades da Nova Zelândia. Ele doou 500 mil dólares neozelandeses para a compra de fogos de artifício, num show de virada de ano que durou mais de dez minutos.


Dotcom era considerado um dos homens mais ricos do país e reza a lenda que fazia questão de bradar a conquista deste título para quem estivesse disposto a ouvir. Era dono, inclusive, da mansão mais cara do país, avaliada em 30 milhões de dólares neozelandeses.

A propriedade foi o cenário escolhido pela polícia para a prisão do magnata dos downloads. Lá, foram encontradas centenas de objetos de arte e U$S 10 milhões, além de uma garagem nada módica. Nela, contabilizaram-se 15 Mercedes, um Rolls-Royce Phantom 800, Maseratti 2010 e também uma Lamborghini.

Agora atrás das grades, Dotcom e mais seis diretores do Megaupload, presos em diferentes operações deflagradas em outros países, vão se deparar com dura batalha jurídica. Em jogo está a possiblidade de serem extraditados para os Estados Unidos, onde vão responder pela acusação de violação de direitos autorais. De acordo com autoridades americanas, o Megaupload é acusado de causar prejuízos superiores a US$500 milhões para estúdios de cinema e gravadoras.

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São Paulo – O Megaupload, site de compartilhamento de arquivos, era acessado por cerca de 50 milhões de pessoas todos os dias. Fundado pelo alemão Kim Dotcom (ex-Schmitz), o site foi tirado do ar na noite de ontem pelo FBI. Não bastasse a interrupção do serviço, as autoridades da Nova Zelândia (NZ), país escolhido pelo milionário para viver, prenderam Dotcom e outros diretores da empresa, todos acusados de crimes de pirataria.

Nascido na cidade de Kiel, Alemanha, Dotcom, 37 anos, ganhou fama na década de noventa depois de desenvolver um sistema que permitiu o acesso à internet diretamente de carros. Na época, era dono de uma firma de segurança informática e a vendeu logo depois do lançamento da tecnologia.

E é aí que este alemão bonachão começou a engordar o cofrinho e se envolver em negócios mais polêmicos. Antes de se aventurar na fundação do Megaupload em 2005, Dotcom foi condenado pela justiça alemã por crimes de fraude, apropriação indébita e insider trading.
Quando finalmente limpou seu nome, começou a investir pesado no desenvolvimento e serviços do Megaupload. Em paralelo, Dotcom passou a ser conhecido pelo gosto extravagante, principalmente por carros e mulheres.

Um exemplo do seu estilo de vida é o presente de réveillon que deu aos moradores de Auckland, uma das maiores cidades da Nova Zelândia. Ele doou 500 mil dólares neozelandeses para a compra de fogos de artifício, num show de virada de ano que durou mais de dez minutos.


Dotcom era considerado um dos homens mais ricos do país e reza a lenda que fazia questão de bradar a conquista deste título para quem estivesse disposto a ouvir. Era dono, inclusive, da mansão mais cara do país, avaliada em 30 milhões de dólares neozelandeses.

A propriedade foi o cenário escolhido pela polícia para a prisão do magnata dos downloads. Lá, foram encontradas centenas de objetos de arte e U$S 10 milhões, além de uma garagem nada módica. Nela, contabilizaram-se 15 Mercedes, um Rolls-Royce Phantom 800, Maseratti 2010 e também uma Lamborghini.

Agora atrás das grades, Dotcom e mais seis diretores do Megaupload, presos em diferentes operações deflagradas em outros países, vão se deparar com dura batalha jurídica. Em jogo está a possiblidade de serem extraditados para os Estados Unidos, onde vão responder pela acusação de violação de direitos autorais. De acordo com autoridades americanas, o Megaupload é acusado de causar prejuízos superiores a US$500 milhões para estúdios de cinema e gravadoras.

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