Exame Logo

A indiana Micromax quer conquistar o Brasil com celulares baratos

Os celulares da indiana Micromax trazem bateria com duração de até 12 dias, suporte para dois chips e preço que começa em R$ 119

Dirigido ao público feminino, o celular Micromax Q55 Bling tem botões com cristais incrustados e um espelho na traseira (Divulgação)

Maurício Grego

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 15h32.

São Paulo — A Micromax, maior fabricante indiana de celulares, está chegando ao Brasil. A empresa prepara o lançamento de três modelos no país neste mês, e mais quatro em outubro. Os três celulares desta primeira safra aceitam dois chips de operadoras e um deles oferece bateria para até 12 dias de uso sem recarga. Os preços começam em R$ 119.

A Micromax começa a vender seus três primeiros modelos no Brasil no próximo dia 15, inicialmente apenas no Nordeste. O plano é estender as vendas para o restante do país em outubro, quando chegam mais quatro aparelhos. Entre eles, deverá estar pelo menos um smartphone com o sistema Android.

Por enquanto, as vendas serão feitas apenas no varejo. A distribuição ficará a cargo da Cimel, empresa do grupo Nagem que atua principalmente no Nordeste.“Quando começamos os estudos, falamos com as operadoras. Elas rejeitaram os aparelhos com dois chips, que são vistos de forma negativa por elas. Mas estamos retomando as conversas. É possível que os smartphones com Android, que vamos trazer em outubro, sejam vendidos por operadoras”, diz Mauro Federici, country manager da Micromax no Brasil.

A meta da empresa é vender um milhão de unidades no primeiro ano de atuação no Brasil. “Na Índia, a concorrência é muito forte. A China está logo ao lado. No Brasil, vamos investir muito no marketing e na distribuição. Vamos ter uma distribuição com grande capilaridade”, diz Federici. Entre os investimentos em marketing, está uma campanha publicitária estrelada pela atriz Sabrina Sato.


Três modelos

A Micromax estreia com três celulares no Brasil. Os dois primeiros são aparelhos muito simples, de baixo custo, com teclado numérico apenas. Ambos têm, como destaque, a bateria de longa duração. Segundo a Micromax, o modelo X225 (preço sugerido: R$ 159) aguenta 12 dias sem recarga no modo de espera, enquanto o X114 (R$ 119) tem fôlego para 8 dias. Os dois incluem player de música e rádio FM – e não muito mais que isso.

O terceiro modelo, o Q55 Bling, já traz um teclado alfanumérico do tipo qwerty com abertura giratória. Vem com o navegador OperaMini, para acesso à web, e tem câmera de 2 megapixels. Dirigido ao público feminino, tem pedrinhas de cristal sobre os botões de controle e um espelho na parte traseira. Há, ainda, uma tecla para acesso direto ao Facebook. O preço sugerido é R$ 449.

Inovação barata

Na Índia, a Micromax é dona da terceira marca de celulares mais vendida, atrás das importadas Samsung e Nokia. A empresa tem um catálogo de cerca de 50 produtos. Nele, há alguns modelos criativos, como o Gamolution, celular que funciona como sensor de movimentos para jogos. A imagem do jogo, que roda no celular, é transmitida a um computador ou TV por meio de uma conexão sem fio Bluetooth.

A empresa oferece celulares que servem como controle remoto universal. Tem aparelhos para dois chips com sensor de gravidade, que mudam de operadora quando girados. Há, ainda, modelos com bateria que aguenta até 30 dias no modo de espera. “Queremos mostrar que a inovação não precisa ser cara”, diz Pratik Seal, diretor de marketing da Micromax, que esteve São Paulo nesta terça-feira  apresentando a marca.

Veja também

São Paulo — A Micromax, maior fabricante indiana de celulares, está chegando ao Brasil. A empresa prepara o lançamento de três modelos no país neste mês, e mais quatro em outubro. Os três celulares desta primeira safra aceitam dois chips de operadoras e um deles oferece bateria para até 12 dias de uso sem recarga. Os preços começam em R$ 119.

A Micromax começa a vender seus três primeiros modelos no Brasil no próximo dia 15, inicialmente apenas no Nordeste. O plano é estender as vendas para o restante do país em outubro, quando chegam mais quatro aparelhos. Entre eles, deverá estar pelo menos um smartphone com o sistema Android.

Por enquanto, as vendas serão feitas apenas no varejo. A distribuição ficará a cargo da Cimel, empresa do grupo Nagem que atua principalmente no Nordeste.“Quando começamos os estudos, falamos com as operadoras. Elas rejeitaram os aparelhos com dois chips, que são vistos de forma negativa por elas. Mas estamos retomando as conversas. É possível que os smartphones com Android, que vamos trazer em outubro, sejam vendidos por operadoras”, diz Mauro Federici, country manager da Micromax no Brasil.

A meta da empresa é vender um milhão de unidades no primeiro ano de atuação no Brasil. “Na Índia, a concorrência é muito forte. A China está logo ao lado. No Brasil, vamos investir muito no marketing e na distribuição. Vamos ter uma distribuição com grande capilaridade”, diz Federici. Entre os investimentos em marketing, está uma campanha publicitária estrelada pela atriz Sabrina Sato.


Três modelos

A Micromax estreia com três celulares no Brasil. Os dois primeiros são aparelhos muito simples, de baixo custo, com teclado numérico apenas. Ambos têm, como destaque, a bateria de longa duração. Segundo a Micromax, o modelo X225 (preço sugerido: R$ 159) aguenta 12 dias sem recarga no modo de espera, enquanto o X114 (R$ 119) tem fôlego para 8 dias. Os dois incluem player de música e rádio FM – e não muito mais que isso.

O terceiro modelo, o Q55 Bling, já traz um teclado alfanumérico do tipo qwerty com abertura giratória. Vem com o navegador OperaMini, para acesso à web, e tem câmera de 2 megapixels. Dirigido ao público feminino, tem pedrinhas de cristal sobre os botões de controle e um espelho na parte traseira. Há, ainda, uma tecla para acesso direto ao Facebook. O preço sugerido é R$ 449.

Inovação barata

Na Índia, a Micromax é dona da terceira marca de celulares mais vendida, atrás das importadas Samsung e Nokia. A empresa tem um catálogo de cerca de 50 produtos. Nele, há alguns modelos criativos, como o Gamolution, celular que funciona como sensor de movimentos para jogos. A imagem do jogo, que roda no celular, é transmitida a um computador ou TV por meio de uma conexão sem fio Bluetooth.

A empresa oferece celulares que servem como controle remoto universal. Tem aparelhos para dois chips com sensor de gravidade, que mudam de operadora quando girados. Há, ainda, modelos com bateria que aguenta até 30 dias no modo de espera. “Queremos mostrar que a inovação não precisa ser cara”, diz Pratik Seal, diretor de marketing da Micromax, que esteve São Paulo nesta terça-feira  apresentando a marca.

Acompanhe tudo sobre:CelularesGadgetsIndústria eletroeletrônicaTelecomunicações

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame