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9 perguntas sobre a banda larga popular

Depois de muitas discussões, o governo fechou o acordo com as empresas de telefonia para implantar uma oferta de banda larga popular no Brasil. Confira os detalhes

As conexões da banda larga popular poderão ser com ou sem fio (Luis Ushirobira/Info)

As conexões da banda larga popular poderão ser com ou sem fio (Luis Ushirobira/Info)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 15h49.

São Paulo — Nesta quinta-feira, o governo e as concessionárias de telefonia anunciaram um acordo para ofertar internet com velocidade de 1 Megabit por segundo (Mbps) por R$ 35 mensais. O acordo, parte do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), estabelece um prazo de até 90 dias para que o serviço comece a ser ofertado, embora o cronograma exato ainda não tenha sido fechado. Tire, aqui, suas dúvidas sobre o novo plano:

1 – Onde o PNBL vai estar disponível?

O objetivo é levar conexão via banda larga a preços acessíveis para as cinco regiões do país. Segundo o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, atualmente, apenas 27% dos lares têm acesso ao serviço.

 Quando ele começa a operar?

A partir de outubro as operadoras devem começar a vender os primeiros planos de assinatura. O governo ainda não fechou o seu cronograma de expansão, mas a expectativa é que o serviço esteja disponível em todo o país e presente em cerca de 70% dos domicílios até 2014.

 Quais operadoras aderiram ao PNBL?

Por enquanto, apenas Telefônica, Oi, Sercomtel e CTBC.

 O que acontece nas cidades onde as teles não atuam?

Nesse caso, elas irão ofertar a capacidade no atacado a pequenos provedores com valores menores do que os praticados atualmente.

 Quanto vai custar?

O plano normal será de R$ 35 mensais, mas o valor pode cair para R$ 29,90 nos estados que optarem pela isenção do ICMS.

 Qual velocidade de conexão será ofertada?

Inicialmente, as empresas terão de oferecer aos clientes a velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps). Ela deve aumentar anualmente e chegar a 5 Mbps até 2014.

 Essa velocidade de 1 Mbps será real ou nominal?

Ainda não está definido, mas é provável que esse seja apenas o valor nominal. O valor real deverá ser menor. Atualmente, as empresas são obrigadas a entregar apenas 10% da velocidade anunciada. A presidente Dilma Rousseff queria um compromisso de 70% para o PNBL, mas as teles resistiram. Agora, cabe à Anatel estabelecer uma regra até o final de outubro.

8 – O acesso será via cabo ou rede celular?

Ambos. O acordo não se restringe a um tipo de acesso. Nos locais onde as empresas não conseguirem oferecer o serviço de banda larga fixa, haverá a possibilidade de oferta via 3G.

 Será necessário assinar uma linha telefônica para ter internet?

Não. As operadoras não podem obrigar os clientes a comprar outros produtos caso eles desejem adquirir somente o plano de internet. No entanto, as empresas estão autorizadas a oferecer pacotes que incluem telefone fixo.

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