9 coisas que o iOS tem e o Android não
A iOS deixa o Android comendo poeira em alguns aspectos. Isso é visto desde a facilidade de uso do iCloud até uma loja de apps muito superior
Victor Caputo
Publicado em 22 de outubro de 2014 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h00.
São Paulo - Há algumas semanas, nós listamos 12 funcionalidade do Android que (ainda) não existem no iOS. Mas é claro que esse tipo de coisa também existe no caminho inverso. No final das contas, escolher entre um sistema ou outro é abrir mão de algumas vantagens. A seguir, separamos algumas funcionalidades que estão disponíveis somente para os usuários de iPhone ou iPads.
O Touch ID, o leitor de impressões digitais da Apple foi introduzido no iPhone 5s. É verdade que alguns gadget com Android também têm leitores similares, como o Galaxy S5, da Samsung. Acontece que a qualidade de construção e de leitura do Touch ID ainda é incomparável. Basta posicionar o dedo sobre o botão e a leitura será feita. A taxa de erro é baixíssima e não exige paciêcia do usuário.
A palavra chave do iCloud é: simplicidade. Ao contrário de outros serviços de backup na nuvem, ele funciona sem que o usuário perceba. Com ele, o usuário tem salvos na nuvem contatos, documentos, anotações e apps. Ele ainda tem uma série de serviços associados. Um bom exemplo é o "Buscar meu iPhone", que procura um telefone perdido com o GPS. Nele, ainda é possível bloquear o gadget em caso de perda ou roubo.
Existe cada vez menos diferença entre apps disponíveis para iOS e para Android. Mas ainda existe diferença. Se ter aplicativos logo de cara é algo importante para você, o iOS deve ser o seu sistema. O Hyperlapse (na imagem) é um desses apps. Criado pelo Instagram, ele foi disponibilizado somente para o sistema da Apple. Com um iPhone (e até um iPad, por estranho que filmar em um tablet possa ser), é possível gravar um vídeo com o novo app. Enquanto isso, os usuários de Android esperam.
Por um lado falta espaço no iOS para que o usuário possa personalizar seu dispositivo mudando a tela inicial e colocando widgets. No entanto, esse sistema mais amarrado também traz benefícios. O iOS é muito mais simples do que o Android. É mais fácil navegar por ele do que no seu principal concorrente. Uma simples olhada no menu do Galaxy S5 mostra isso. São dezenas de submenus que se confundem. No iOS, é mais fácil encontrar o que se procura.
O Android desiste com facilidade de sinalizar notificações. Se ao receber um SMS, por exemplo, o usuário abrir o Hangouts, a notificação some, por mais que a mensagem não tenha sido lida. No iOS, isso não ocorre. Caso o usuário abra o app de mensagens, mas não leia o SMS em questão, o ícone do app continuará mostrando que existe algo para ser visto ali. O resultado é ruim no Android, já que o usuário pode deixar de ler ou ver algo que é importante. Já no iOS, esse problema não existe.
Além da oferta de aplicativos, o iOS tem outra grande vatangem nessa área. A loja de aplicativos, a App Store, é bem superior à Google Play, do Android. A navegação é muito mais intuitiva, graças a uma organização melhor. Mas a grande vantagem da App Store é a curadoria de aplicativos. Encontrar novos apps no Android depende, basicamente, de muita navegação ou de dicas de conhecidos. Já na App Store, é possível achar os melhores apps novos ou aqueles que se destacam em suas funções com mais facilidade, graças às boas dicas da loja.
O recurso de continuidade é algo novo que serve para usuários de iOS e Mac. Com ele, uma tarefa iniciada no iOS, por exemplo, pode ser retomada do mesmo ponto em um Mac com a última versão do sistema Mac OS rodando, o Yosemite. É possível atender a uma ligação do seu iPhone diretamente de um notebook ou iMac. Um e-mail que começou a ser escrito no iPhone pode ser terminado e enviado de um MacBook. A Apple quer diminuir as fronteiras entre o dispositivo móvel e o computador ou notebook.
O iMessage é um centro de mensagens muito bem resolvido. Nele, é possível enviar SMS ou mensagens de texto, voz, imagens ou vídeos, usando a rede de dados. O Android bem que tentou algo parecido ao unificar o Hangouts com o sistema de SMS. Mas não deu tão certo. Outro grande trunfo do iMessage, com a atualização para iOS 8, é que os arquivos trocados por lá são temporários. Para não ficar entupindo a memória do aparelho, o sistema limpa automaticamente anexos trocados no iMessage e os deixa armazenados na iCloud. O usuário pode escolher que isso não aconteça. A solução é inteligente e poderia ser adotada por outros de apps de comunicação, como o WhatsApp.
O Android permite customização por parte de cada fabricante que o adota. Em muitos casos, isso faz com que o sistema fique mais pesado e exija configurações mais parrudas para que o smartphone funcione com fluidez (esse é um dos motivos por que alguns smartphones com Android têm mais RAM do que o iPhone). Como o iOS é usado apenas pela Apple, não existe esse espaço para mudanças. Isso garante um sistema que funcione de maneira sóbria. Vale destacar que o Android também funciona com fluidez. Experimentá-lo em um smartphone da linha Nexus (sem mudanças no Android) ou em fabricantes que mexem pouco (como a Motorola vem fazendo) é algo muito prazeroso.
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